A área de T.I. do Boticário começa a colher os resultados da implantação de estruturas e estratégias de governança, iniciada em 2009. Agora, a empresa tem um “Escritório de Governança” interno para monitorar, corrigir e atualizar todos os itens do seu “catálogo de serviços”, conforme os padrões estabelecidos para cada um – tudo dentro da ótica dos processos de Cobit.
Crescendo há quase seis anos a uma velocidade de 20% ao ano, a empresa percebeu que isso gerou sobrecargas e tensões nos processos de T.I., diz Pier Riboni, presidente da Rhino, consultoria encarregada de planejar e implantar as mudanças. Vanessa Matos, consultora que gerencia o “Escritório de Governança” no Boticário, ressalta: “com essas mudanças, a T.I. deixou de ser apenas uma área de suporte e passou a fazer parte da empresa e de sua estratégia. Estamos presentes desde o momento em que o cliente passa um cartão na loja, e acompanhamos todas as etapas do negócio”, conta ela.
O CIO do Boticário, Marcelo Sachini, define a necessidade de governança: “as áreas de T.I. têm sempre a missão de sistematizar e automatizar processos. Mas como todos sabemos, às vezes em casa de ferreiro o espeto é de pau. Aí entra a governança, que significa abordar com metodologia aquilo que se pensa, planeja, constrói e entrega em termos de serviços. O que temos de fazer é captar a necessidade do usuário e desenvolver os projetos com mais metodologia e eficiência”, completa.
As mudanças nessa direção começaram em 2008, quando os gestores do Boticário concluíram que era preciso reconstruir toda a sua governança para atender ao crescimento esperado para os anos seguintes. O trabalho começou no ano seguinte, e só terminará em 2012.
- Compliance