Liga Ventures divulga estudo sobre evolução das retailtechs

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A Liga Ventures anuncia o lançamento do estudo que mostra a evolução das startups do setor de varejo no país. Ao todo, foram mapeadas 450 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar e otimizar o mercado de varejo e oferecer os melhores produtos e serviços para os consumidores.

O levantamento aponta que elas estão divididas em 31 categorias, como comunicação e relacionamento com o cliente (10,89%); gerenciamento de loja (7,33%); análise de dados (6,89%); criação/personalização de e-commerce (6,67%); meios de pagamento (4,89%); experiência do cliente (4,67%); chatbots (4,44%); sustentabilidade (4,44%); fidelização do cliente (3,78%); operações de vendas (3,78%); logística (3,33%); gestão de estoques (3,33%); lojas autônomas (3,11%); cupons e cashback (2,89%); gestão financeira (2,67%); otimização de preços (2,44%); colaboradores (2,44%); trade marketing (2,44%); integração com marketplaces (2,44%); delivery last-mile (2,22%); showcase/showroom (2,00%); gestão de ofertas (1,78%); indoor analytics (1,56%); pesquisa de satisfação (1,33%); shoppers (1,33%); notas fiscais (1,33%); análise de rupturas (1,33%); pontos comerciais (1,33%); prospecção de clientes (1,11%); prevenção de riscos (1,11%) e gestão de hotspots (0,67%).

Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 18,5% delas foram criadas entre 2020 e 2024. Já as principais categorias de retailtechs ativas fundadas nesse período foram comunicação e relacionamento com o cliente (10%); experiência do cliente (7%); meios de pagamento (7%); operações de vendas (7%) e gerenciamento de loja (6%). Sobre os investimentos no segmento, foram realizados 54 deals, entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, que movimentaram cerca de R$1,8 bilhão.

"A quantidade de startups ativas do varejo duplicou entre 2016 e 2023. É um setor que, historicamente, sempre foi muito ávido por inovação, visto que importa muito aos varejistas se mostrarem atentos às necessidades dos clientes. Aliás, organizar esse contato com o consumidor final e a experiência de compra são os principais temas entre as retailtechs. Com tantos canais diferentes, orquestrar essa comunicação e atender bem em todos eles, de maneira integrada, é um desafio que só é possível às empresas com a ajuda de tecnologia de terceiros, como das startups. Outro fato que chama a atenção é a 'fintechzação' dos negócios. Essa tendência tem percorrido inúmeros setores, e no varejo é bastante presente, com companhias criando suas próprias soluções de pagamento e serviços financeiros para o cliente final como forma de tirar proveito dos dados das transações realizadas. Meios de pagamento aparecem em 3º lugar entre as sub categorias de retailtechs mais recém-fundadas, reforçando esse movimento. Por fim, o varejo é um lugar que permite startups de diversas idades disputarem mercado. Vemos empresas ativas desde 2012 competindo com outras 10 anos mais jovens", analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.

O estudo mostra também que 94 das startups analisadas aplicam inteligência artificial em suas soluções com o intuito de fazer análise preditiva de demandas, gestão de estoque, otimização de processos de compra, hiper personalização da jornada do cliente, chatbot e atendimento virtual e precificação inteligente.

O levantamento traz ainda as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (48%); seguido de Santa Catarina (11%); Minas Gerais (10%); Paraná (8%); Rio de Janeiro (6%); Rio Grande do Sul (5%); Espírito Santo (3%); Pernambuco (2%); Bahia (2%); Ceará (1%) e Goiás (1%).

Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das retailtechs mapeadas, onde 50% são emergentes, 23% estão estáveis, 17% são nascentes e 10% delas disruptoras. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se API (38%); Data Analytics (31%); Dashboard (21%); Inteligência Artificial (21%) e Big Data (20%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 78% das startups têm como foco o mercado B2B.

Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.

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