Quando o assunto é segurança da virtualização, certamente pensamos em dispositivos de alta tecnologia, registros da CPU (processador) e canais monitorados por tempo e acessados mediante senhas. Mas não é bem assim. Primeiramente, é preciso entender o que é virtualização e para que serve.
Tanto a virtualização de desktops como de servidores seguem os mesmos princípios básicos que permitem executar múltiplos sistemas operacionais em uma única máquina (PC). Diversos negócios, hoje em dia, estão focados na virtualização dos servidores, mas a virtualização no armazenamento de informações e nas instalações do cliente está se tornando cada vez mais comum.
De acordo com a consultoria Gartner, dedicada ao estudo de tendências e mercado de Tecnologia da Informação, o número de PCs virtualizados chegará s 660 milhões em 2011 – contra menos de cinco milhões hoje em dia. É preciso, então, conhecer as implicações em termos de melhores práticas de segurança.
Senhas, atualizações nos dispositivos de segurança e alteração nas configurações são muito utilizadas, mas não impedem que o sistema sofra um ataque remoto capaz de destruir todas as informações-chave, então, o administrador de rede deverá armazenar o principal recurso de uma empresa, produto do capital intelectual? Até que haja uma solução de segurança completa, que abranja todo ciclo de vida da máquina, é necessário desenvolver políticas internas – que passam pela gestão de pessoal e, inclusive, pela adoção de um back up virtual otimizado.
Recorrer a um data center terceirizado para ter um back up automatizado, pronto para acelerar os processos de armazenamento e recuperar informações com baixa movimentação, garante a continuidade dos negócios, libera espaço em disco e melhora o desempenho das aplicações de produção. Mas cresce o uso do back up virtual, com capacidade quase ilimitada de armazenamento. Basta contar com uma consultoria de TI experiente e apta a desenvolver toda a arquitetura do ambiente tecnológico com os níveis de segurança necessários para acompanhar cada momento da evolução da empresa.
*Adriano Filadoro é consultor e diretor de tecnologia da Online Brasil