Empresas de serviços apontam impacto das eleições no setor

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As empresas de prestação de serviços de informática e processamento de dados e de telemarketing acreditam 100% que o resultado das eleições terá forte influência no desempenho do setor, de acordo com a pesquisa Ipema encomendada pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse). Realizado em setembro, pouco antes do primeiro turno, o levantamento constatou a existência do mesmo nível de influência apontado por 67% dos empresários de engenharia e montagem e de logística e distribuição; 50% dos dirigentes das empresas de serviços administrativos; 43% de jardinagem e paisagismo; 40% de serviços gerais; 37,5% de manutenção predial; 33,3% do setor de manutenção elétrica, administração de restaurantes, trabalho temporário e serviços com predominância de mão de obra; 31% de limpeza e conservação; 29% de vigilância e segurança; e 25% de administração de RH.
Cerca de 92% dos empresários afirmaram que o resultado das eleições terá impacto nos seus negócios, enquanto menos de 8% deles disseram que não haveria influência alguma. Essa avaliação justifica-se pelo fato de 60% dos prestadores de serviços terem a maioria de seus contratos firmados com órgãos públicos, enquanto outros quarenta por cento das empresas atuam somente na área privada. São cerca de 10% as empresas que dividem a atuação entre o público e o privado, e apenas cerca de 3% delas atuam exclusivamente na esfera pública.
Quanto ao grau de confiança no crescimento das diversas atividades de serviços, o cenário é otimista: 72% dos empresários disseram estar confiantes e 18% que estão totalmente confiantes. Os pessimistas são 5% e os totalmente pessimistas e indiferentes somam igualmente em 2,5%.
Aproximadamente 28% dos entrevistados informaram que no primeiro semestre tiveram aumento de 10% ou mais no faturamento, ante o mesmo período do ano passado, enquanto o mesmo percentual deles apontou crescimento entre 1% a 3%. A média de 5% de crescimento foi apontada por 15,5% dos prestadores de serviços, e quase 3% deles disseram ter ganhado entre 7% a 9% a mais na comparação entre os dois primeiros semestres. Outros 21% disseram não ter registrado incremento nos negócios nos primeiros seis meses do ano: 13% faturaram menos que em 2009, e 8% mantiveram os mesmos índices daquele ano. Cinco por cento não souberam informar.
Aumento de 10% ou mais na comparação do faturamento entre os semestres foi registrado pela metade dos prestadores de serviços de telemarketing e call center; por cerca de 45% dos de administração de restaurantes e de outros serviços. Serviços de logística e distribuição tiveram o faturamento equitativamente distribuído entre os percentuais de crescimento médio de 2% e de 10%. Outros 33,3% faturaram menos que entre janeiro a junho de 2009. Médias de crescimento de 2% e de 8%, e de queda em comparação ao ano passado, foram igualmente apontadas pelas áreas de engenharia e montagem.

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