A Liga Ventures e o Sem Parar anunciam estudo que mostra a evolução das mobitechs no país. Ao todo foram mapeadas 157 startups de mobilidade ativas e que utilizam diferentes tecnologias para otimizar e potencializar o dia a dia da população.
O levantamento aponta que elas estão divididas em 10 categorias, como mobilidade elétrica (24,84%); inteligência de dados (12,74%); serviços de apoio (10,83%); coletivos (9,55%); e-sharing (8,92%); mobilidade corporativa (8,28%); e-hailing (7,01%); parking (7,01%); transportes alternativos (5,73%) e acessibilidade (5,10%).
Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 31% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Já as principais categorias de mobitechs ativas fundadas de 2020 a 2023 foram mobilidade elétrica (33%); inteligência de dados (11%); e-hailing (11%); coletivos (11%) e serviços de apoio (7%).
"O estudo lançado em parceria com o Sem Parar mostra que o mercado de mobilidade está crescendo e se desenvolvendo de forma significativa, e esse cenário otimista só é possível devido as inovações tecnológicas que estão transformando a maneira como nos deslocamos e interagimos com as cidades.
Nesse sentido, as mobitechs são essenciais para a evolução do setor, pois promovem soluções de mobilidade mais eficientes, sustentáveis e assertivas que oferecem mais conveniência aos usuários", analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.
Sobre os investimentos no setor, foram realizados 18 deals entre janeiro de 2022 e setembro de 2023, que movimentaram cerca de R$ 803 milhões. As startups de e-sharing (59%) e serviços de apoio (11%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.
O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (53%), seguido por Santa Catarina (12%), Rio de Janeiro (7%), Paraná (6%), Minas Gerais (6%), Espírito Santo (5%), Rio Grande do Sul (3%), Pernambuco (3%), Bahia (2%) e Distrito Federal (1%).
Outro dado se refere à análise da maturidade das mobitechs mapeadas, onde 44% são emergentes, 27% estão estáveis, 17% são nascentes e 12% delas disruptivas. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Veículos Elétricos (19%), Geolocalização (18%), API (10%), Data Analytics (7%) e Rastreabilidade (6%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 45% das startups têm como foco o mercado B2C.