Após alertar para um possível desabastecimento de PCs no varejo, a Intel acredita que o mercado de dispositivos móveis, em especial o de notebooks, continuará apresentando um forte crescimento em 2009. Para este ano, a fabricante de chips estima que mais de 25% dos computadores vendidos devem ser notebooks, com um crescimento superior a 100%, se comparado ao ano anterior.
"A demanda por notebooks está muito aquecida. Para os próximos dois anos, acreditamos que a venda desses equipamentos irá superar o de desktops", afirmou Oscar Clarke, presdiente da Intel no Brasil.
Outra tendência iniciada neste ano e que deve ganhar força em 2009, segundo o executivo, será a disseminação de netbooks, computadores portáteis com baixo consumo de energia e capacidade limitada, criados para a utilização de internet e processadores de texto.
De acordo com Clarke, os equipamentos que foram lançados em julho deste ano devem ganhar espaço no mercado em 2009. "A tendência é que os netbooks se tornem complementares aos desktops, servindo como uma alternativa móvel para necessidades básicas dos usuários", comentou Elber Mazaro, diretor de marketing da Intel no Brasil, ressaltando que uma das vanrtagens é a alta performance da bateria.
O executivo também apontou que é provável a chegada ao país, ainda em 2009, dos primeiros mobile internet devices(MID), aparelhos compactos e portáteis, voltados exclusivamente para o uso da internet. "As operadoras já demonstraram interesse em oferecer serviços para esses aparelhos", citou Mazaro.
PC por aluno
O presidente da Intel afirmou que a licitação para o projeto do governo "Um Computador por Aluno" deverá sair ainda neste ano. "As informações que temos, é de que ela deve ocorrer durante a segunda semana de dezembro", revelou Clarke.
Segundo o executivo, o número de computadores para o projeto deve ser inicialmente de 150 mil unidades. Um dos problemas do projeto era o alto custo. Por esse motivo, o governo realizou algumas mudanças. Clarke acredita que uma das saídas para a redução de preços será a diminuição do tempo de garantia dos computadores, prevista inicialmente para ser de três anos.
- Portáteis "pé-de-boi"