De 2019 a 2021, as compras online cresceram exponencialmente na América Latina, passando de US$ 3,9 bilhões para US$ 8 bilhões em 300 milhões de transações. Nesse cenário, Brasil, México e Argentina destacam-se como as três primeiras economias no comércio eletrônico da região. Os dados são do relatório sobre o desempenho do e-commerce na América Latina dos últimos três anos divulgado pela PayU, fintech global dedicada a soluções de pagamentos online, com base no uso de sua plataforma.
O estudo aponta que, atualmente, o Brasil tem o maior e mais desenvolvido comércio eletrônico da América Latina com quase US$ 40 bilhões processados anualmente e projeções próximas a US$ 60 bilhões entre 2021 e 2022. Segundo a PayU, isso prova que o Brasil é um dos mercados mais prósperos do mundo para os negócios online.
A empresa aponta que as vendas internacionais devem representar 25% de todas as vendas online no Brasil até 2024, mostrando como são saudáveis e positivas as perspectivas de curto e médio prazo do país para os varejistas internacionais.
No caso do México, o estudo apontou um desenvolvimento contínuo do e-commerce por meio da PayU nos últimos anos. Esta adaptação é reflexo do crescimento anual das vendas: 50% de crescimento (2019), 41% (2020) e 19% (até agora em 2021).
Já a Argentina não apenas adicionou novos usuários, mas também tornou as transações por meio de canais virtuais mais comuns. Em 2020, foram faturados US$ 255 milhões por meio da PayU, o que representa um aumento de 118% em relação a 2019. Em relação ao processamento de 2021, o país já gerou um volume de transações de US$ 356 milhões.
Região deve manter crescimento
Segundo a análise, a tendência de crescimento do e-commerce na região se mantém em 2021. Entre janeiro e agosto foram registradas vendas de US$ 5 bilhões e um crescimento de 70% em relação ao mesmo período do ano anterior. Se comparado ao desempenho do setor em 2019, ano anterior à pandemia, o crescimento das vendas ultrapassa os 100%, graças a quatro aspectos fundamentais: ofertas adaptadas aos novos hábitos de consumo; segurança das transações; logística e distribuição adequadas e melhor experiência do cliente.