A HP mundial fechou o ano fiscal com receita líquida de US$ 91,7 bilhões, crescimento de 7% em relação ao ano anterior, o que a credencia a ultrapassar pela primeira vez a IBM em vendas.
A Big Blue encerra o ano fiscal em dezembro, aonde já vão se refletir os números da venda da operação de PCs para a chinesa Lenovo. O resultado acumulado dos três primeiros trimestres do ano chegou a pouco mais de US$ 65 bilhões.
No Brasil, apesar de não revelar números, a HP cresceu 33% em relação a 2005.
Mario Anseloni, que assumiu a presidência da subsidiária brasileira em novembro passado, afirmou nesta terça-feira, 19/12, que aqui, nos últimos três anos, a empresa dobrou sua receita e por 13 trimestres consecutivos teve crescimento constante.
Para atingir esse resultado, ele destacou que as vendas de desktops nesse ano subiram 50% em relação ao ano anterior e 76% em notebooks, o que lhe confere, segundo a IDC, a liderança em portáteis com market share de 28%.
Os números da IDC em market share também conferem à HP em impressoras jato de tinta 65% de participação; em laser 57%, e em multifuncionais 78%.
Na área corporativa, Anseloni destaca que no 3º trimestre fiscal nas vendas da plataforma Itanium cresceu 49% em unidades; a de Blades 125%, setor que segundo da IDC, a HP atinge 42% de market share no período. Outra aposta da empresa para 2007 é a área de software (com a aquisição da Peregrine e Mercury) onde cresceu 40% em 2006.
Ele enfatiza que como estratégia e HP quer ser best in class em todas as áreas onde atua, citando como exemplo a automação de datacenters, prestação de serviços de impressão e utility computing.