Com ataques cibernéticos, vazamentos de dados e a crescente onda de falhas que ameaçam a privacidade de clientes e usuários, mais do que nunca nossos olhos estão voltados à segurança da informação. Nesse sentido, a ESET preparou o relatório Tendências 2019: privacidade e invasão na aldeia global, com informações sobre as principais tendências quando o assunto é segurança cibernética.
Redes Sociais
O relatório reflete sobre a importância e responsabilidade de gigantes tecnológicos como o Facebook e o Google na hora de proteger os grandes volumes de dados coletados ao longo de muitos anos. E considerando que muitas vezes nos apoiamos em serviços oferecidos por essas grandes empresas para desenvolver nossa vida online, poderíamos enfrentar um grande problema se estas empresas perdessem nossos dados.
GDPR
O ano de 2018 ficará na história da privacidade de dados, já que em maio deste ano a União Europeia (UE) tornou efetivo o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), que tem implicações para qualquer empresa (independentemente da localização) que processe informações pessoais de cidadãos da UE. Sete meses depois, quais são as expectativas mundiais em relação ao surgimento de outra legislação de privacidade para 2019 e para os próximos anos?
Criptomoedas
Entre todos os softwares maliciosos, provavelmente nenhum gerou mais dúvidas e ruído este ano do que aquele que é usado para a mineração de criptomoedas de forma ilegal. Isso difere do que aconteceu em 2017, com o ransomware, que foi o foco em quase todo o ano de 2017. No entanto, em 2018, o ransomware parece ter ocupado um lugar secundário, pelo menos em relação ao interesse dos meios de comunicação. Neste sentido, surge a seguinte pergunta: a mineração de criptomonedas de forma ilegal (prática conhecida como criptojacking) tem o poder suficiente para figurar com destaque no cenário das ameaças para o próximo ano? Em "Tendências 2019" tentamos responder a essa pergunta.
IoT
Além disso, em um mundo no qual muitas pessoas sonham com casas inteligentes a partir do uso de assistentes de voz, surge a seguinte pergunta: estamos fechando os olhos para as ameaças que os cibercriminosos podem ter desenvolvido para tirar proveito dos dispositivos da Internet das Coisas (IoT) interligados em casa e, portanto, invadir nossa privacidade?
É válido pensar também na quantidade e o tipo de dados que compartilhamos com esses dispositivos.
Machine Learning
O Machine Learning (ML) também ganhou espaço no campo da cibersegurança. Os algoritmos de ML podem ajudar os desenvolvedores de soluções de segurança a executar tarefas repetitivas ao analisar arquivos suspeitos, permitindo identificar as ameaças atuais de maneira mais eficiente. Mas, por outro lado, o machine learning também pode ser usado por indivíduos mal-intencionados, que se tornaram especialistas em explorar o potencial dessa tecnologia para desenvolver tarefas automatizadas e obter informações sobre alvos vulneráveis. Nesse sentido, o relatório de tendências discute o potencial que essa tecnologia tem tanto para os cibercriminosos como para os responsáveis ??pela segurança, enquanto analisamos o papel dos humanos nessa equação.