A geração Z representa hoje 26% da população global e está prestes a se tornar o segmento predominante de consumidores. Para entender suas preferências em relação a meios de pagamento, formas de investimento e atividades de lazer, a Visa publicou o relatório 'Tendências do consumidor da geração Z'. O relatório revela que essa geração vê as instituições financeiras tradicionais com ceticismo e prefere ferramentas digitais e móveis, demonstrando muita afinidade com criptomoedas.
Os consumidores da geração Z nasceram entre meados de 1990 e início dos anos 2000, são nativos digitais e esperam que as marcas ofereçam experiências de pagamento integradas em diferentes canais, como digital e móvel. Prova disso é que estão interessados em soluções BNPL (Buy Now, Pay Later), em criptomoedas e em opções alternativas de pagamento.
No que tange ao uso de meios de pagamento, o relatório destaca que de cada 10 pessoas da geração Z, mais de 6 escolheram os dispositivos móveis como o meio mais popular para fazer compras digitais. Além disso, a rápida adoção de cartões de débito faria com que, nessa geração, a transição para cartões de crédito fosse mais rápida do que nas gerações anteriores.
Da mesma forma, a geração Z tem forte apreço pelas criptomoedas. O relatório revela que, entre os investidores, 1 em cada 4 investe em cripto e 1 em 10 em NFTs. Aliás, 59% dos entrevistados da geração Z acreditam que poderiam ficar ricos investindo em criptomoedas.
"As preferências da geração Z, conhecida por sua confiança em soluções digitais, evidenciam a necessidade de adaptação e digitalização em todos os setores. Nesse cenário, é fundamental que as grandes, médias e pequenas empresas fortaleçam suas parcerias com atores que oferecem acesso a meios de pagamento digitais. A adoção dessas soluções será, sem dúvida, fundamental para atendermos as altas expectativas das novas gerações de consumidores, explicou Arturo Planell, Gerente Geral da Visa para a Região Andina.
O relatório também mostra as preferências de lazer da geração Z, as quais estão intimamente ligadas à sua familiaridade com o digital. Por exemplo, os videogames fazem parte de sua identidade e vida social — 88% dos pesquisados jogaram videogames nos últimos 6 meses e dedicaram uma média de 7,3 horas por semana à atividade.
Além disso, a geração Z passa 58% do seu tempo livre jogando videogames, usando aplicativos de streaming e redes sociais. Tais atividades são fundamentais para esses jovens, cujo índice de interação supera o das outras gerações e têm no Snapchat, TikTok e Instagram seus aplicativos favoritos.