Reduzir o preço dos produtos Iomega em pelo menos 25% para o usuário final, através da melhoria dos processos de logística, aumento do número de distribuidores e venda direta aos grandes varejistas, é uma das estratégias anunciadas nesta terça-feira, 20, pelo vice-presidente mundial da EMC, Joe Schwartz.
A medida faz parte da estratégia da companhia em popularizar os discos rígidos externos e voltar as suas atenções para o consumidor final, inclusive no Brasil. Dessa forma, a EMC, que sempre vendeu seus sistemas de armazenamento para grandes e médias empresas, pretende elvar os seus ganhs com esse novo nicho que atuará. Segundo o executivo, a potencialidade do mercado de HD externo para os usuários pessoais é grande, já que, aponta Schartz, mais de 70% dos dados digitais produzidos no mundo durante todo o ano são gerados pelos consumidores.
Segundo ele, está em análise inicial a possibilidade de vir a fabricar a extensa linha de discos externos da Iomega usando os benefícios do Processo Produtivo Básico (PPB), como já acontece com a linha de storage Clariion de alta capacidade, feita pela Celestica, em Campinas, por meio de contrato de terceirização da produção que mantém com a empresa.
"Devemos ter essa redução, que pode chegar até a 45%, entre 90 a 120 dias", afirmou o executivo, que hoje só tem a Controlenet como distribuidora no Brasil. A meta da empresa é ter mais quarro ou cinco parceiros de negócios.
Schwartz disse ainda que a Iomega, adquirida pela EMC em meados do ano passado, por US$ 213 milhões, tem hoje 20% de participação no mercado mundial de drives externos, estimado em US$ 7 bilhões ao ano, ficando atrás apenas da Seagate e Western Digital, mas que em alguns paises é a número um. Hoje, ela produz cerca de 4 milhões de discos esternos anuais.
A grande melhoria introduzida pela EMC nos produtos Iomega foi na área de software, como, por exemplo, o uso da tecnologia Bluetooth para transferir arquivos de celulares, máquinas fotográficas, etc.
Schwartz aposta no crescente mercado de armazenamento de fotos e músicas por usuários finais e pequenas empresas, que respondem por 70% dos dados armazenados mundialmente e que cresce a uma taxa de 60% ao ano.
Backup on-line
Mas EMC também tem outra estratégia para atender esse tipo de consumidor. Ela deve anunciar em cerca de 30 dias um acordo com uma operadora brasileira para oferecer o serviço de backup on-line Mozy. Por meio dele, através da web, o usuário pode contratar esse serviço. Nos Estados Unidos, a versão básica saiu por US$ 4,95 ao mês.
Schwartz disse que o serviço será expandido para toda a América Latina nos próximos 12 meses. Segundo informações de analistas, a EMC adquiriu essa empresa por US$ 76 milhões em setembro de 2007.
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