Câmara de vereadores de SP investe R$ 1 mi em rede de comunicações

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A Câmara Municipal de São Paulo investiu R$ 1 milhão na renovação de sua infraestrutura de comunicações, que culminou na desativação de todo o antigo parque de equipamentos para implantação de uma plataforma IP convergente e multisserviço, unificando a transmissão de dados, voz e vídeo, em alta velocidade.
A Extreme Networks é fornecedora da infraestrutura para o projeto no legislativo municipal, que começou com a instalação de uma rede local sem fio de longa distância(WLAN). Posteriormente, foi iniciada a modernização do parque de telecomunicações. Atualmente, já estão interligados os 1,6 mil pontos do prédio da Câmara, distribuídos por 14 andares.
O desempenho e a velocidade da nova rede – que opera à velocidade de 10 Gbps em seu núcleo e de 1 Gbps nas bordas, com links óticos – sustentam todos os serviços críticos dos quais depende o funcionamento do legislativo municipal, tais como o portal, sistemas digitalizados de documentos e processos, internet e videoconferência, devendo futuramente suportar também o tráfego de VoIP (voz sobre IP).
"Constatamos que estávamos muito atrasados tecnologicamente e isso prejudicava todo o processo legislativo", comenta Euclides Hisatugo, supervisor de telecomunicações da Câmara. Ele conta que na definição do diagnóstico, o setor de telecomunicações, especificamente, identificou três grandes necessidades: possibilitar acesso com qualidade à internet; conferir confiabilidade e resiliência à estrutura; e construir uma rede Wi-Fi que permitisse a navegação a partir de qualquer lugar do edifício.
Para isso, a Extreme Networks construiu uma WLAN englobando dois controladores e mais de 40 pontos de acesso. Posteriormente, foi realizada a troca de todos os switches, que resultou na compra de um total de quase 90 unidades de novos switches. O projeto fora iniciado em 2008 e concluído em 2010.
Entre os resultados obtidos com a modernização, Hisatugo cita a melhoria da qualidade operacional, dos serviços e da satisfação dos usuários, além da redução de custos e a maior robustez e resiliência. "O usuário não sofre mais com interrupções e latências. E o suporte técnico passou a lidar com muito menos problemas, mudando o foco para atendimento de ampliações", salientou. O supervisor diz que outro ganho se deu na gestão do ambiente: "Ela ficou ágil e completa. E o contingenciamento e a segurança, conclui ele, se tornaram mais confiáveis", revela.

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