Após lançamento do Cruzeiro Token, a plataforma Liqi irá distribuir cerca de R$ 589 mil aos investidores

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O Cruzeiro Token foi o primeiro a ser lançado pela Tokenize, plataforma de tokenização da Liqi Digital Assets emitida no blockchain, em junho do ano passado. Trata-se de um token lastreado em receitas futuras de vendas dos jogadores que passaram pelas categorias de base do clube e não estão mais no clube: lei do mecanismo de solidariedade, criada pela FIFA.

Os investidores que alocaram recursos para comprar a criptomoeda do Cruzeiro, lançada pelo clube em parceria com a fintech Liqi, vão receber parte do valor da venda do zagueiro Murilo Cerqueira para o Palmeiras, formado pelo time mineiro, que estava jogando no-Locomotiv Moscou, da Rússia.

"É muito importante este pagamento e a concretização do fato em si e mostra como a blockchain pode mudar a história dos investimentos. Através da tokenização tornamos este ativo um produto com liquidez para o Cruzeiro. E este pagamento agora mostra o quanto esta tokenização foi bem pensada, estruturada e bem executada. Costumo dizer que os primeiros cases de tokenização tem a obrigação de dar certo para mostrar o potencial disso tudo para o mercado. Estamos muito felizes com o sucesso do token e como tudo está acontecendo. Este pagamento só tem a fortalecer todo o potencial da tokenização", comemora Daniel Coquieri, cofundador da Liqi.

Dividida em quatro fases, a venda dos tokens do Cruzeiro na Liqi teve descontos gradativos em cima do valor inicial de R$ 25.Como uma alternativa à diversificação da carteira de investimentos, o projeto possui o propósito de recompensar o clube pela formação de jogadores, ganhando uma porcentagem da venda subsequente do atleta.

O objetivo é levar ao torcedor a possibilidade de investir no clube e, em contrapartida, beneficiá-lo com a oportunidade de se financiar para desenvolver o time.

A Liqi aprimorou toda a estrutura da operação do ativo e tokenização que já existia, incluindo parceiros para dar mais transparência. Além disso, a startup usou todos os recursos do blockchain, para analisar com total clareza a quantidade de investidores do token e a % de cada carteira com o ativo.

"O clube detém, no mínimo, 60% do ativo tokenizado em sua carteira e com regra de lockup programado no token, impossibilitando qualquer movimentação destes tokens por parte do clube no decorrer dos próximos 6 anos, garantindo assim o total alinhamento estratégico do clube com os investidores. Em resumo, o clube sempre será o maior interessado em buscar a receita sobre o ativo, afinal ele tem e terá a maior parte do ativo até o final da operação", explica Coquieri.

Investimento

A Liqi também acaba de anunciar um aporte Série A de R?27,5 milhões liderado pelo fundo de Corporate Venture Capital do Itaú Unibanco; Oliveira Trust, empresa financeira referência em soluções para administração de fundos e serviços fiduciários no Brasil e o fundo Honey Island by 4UM, criado em parceria entre a Honey Island Capital e a 4UM Investimentos. A empresa pretende utilizar o montante para dobrar a equipe em seis meses, com o objetivo de quebrar o paradigma do mercado financeiro tradicional de investimentos, com o uso da tecnologia do blockchain.

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