Ano novo, gestão nova: o que os gestores devem estar atentos em 2023?

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Quem nunca fez as famosas promessas de ano novo? Afinal, esse momento é marcado pela definição dos objetivos a serem alcançados. Entretanto, mais do que traçar tais metas, é importante tirá-las do papel. E se tratando do meio empresarial, essa ação torna-se ainda mais necessária à medida que um cenário diferente do convencional está sendo construído – reforçando que, mais do que iniciar um novo ano, é fundamental que líderes e gestores exerçam uma gestão nova.

Mesmo não sendo nenhuma novidade, precisamos enfatizar que a pandemia causou um verdadeiro impacto nas organizações. E, diante de tempos de incerteza, é essencial ter agilidade para se adaptar frente as mudanças – que não foram poucas. Nesses últimos dois anos, vimos uma verdadeira transformação nos padrões de gestão das companhias, que deram maior ênfase nos cuidados com a saúde mental e física dos colaborares, bem como evidenciaram a atuação da equipe dos recursos humanos, para assegurar a eficiência no controle dos novos modelos de trabalho e garantir um tratamento mais humanizado e individual.

E o que esse cenário impacta na gestão em 2023? Em absolutamente tudo. Segundo uma pesquisa divulgada pela PWC, 66% dos CEOs brasileiros estão otimistas em relação à expectativa de desenvolvimento econômico para esse ano. Certamente, o sentimento é plausível após a crise sanitária, mas para que de fato seja conquistado o crescimento, é importante que no início do ano, cada gestor esteja atento às mudanças no mercado e, sobretudo, incorporem nos seus métodos gerenciais medidas que viabilizem o seu desempenho.

Mais do que isso, é fundamental acompanhar as principais tendências de serviços e tecnologia que podem ser adquiridas na companhia que auxiliem nessa missão. Listo a seguir as principais delas que merecem atenção:

# 1 Microsserviços em nuvem: essa modalidade garante o melhor custo-benefício para o cliente, que escolhe o serviço de acordo com a sua necessidade e os utiliza em um ambiente seguro e prático.

# 2 Plataforma de soluções: nem sempre o cliente deseja obter tudo o que está incluso na plataforma. Por isso, com uma plataforma de soluções, o cliente tem a opção de poder escolher as funcionalidades específicas que deseja adquirir, e utilizar o sistema no modelo de contratação com maior autonomia.

# 3 Inteligência artificial (IA): sempre ouvimos falar sobre isso, não é mesmo? E, sim, o uso da IA continuará ganhando espaço e adentrando nos mais variados tipos de serviço, como uma ferramenta de apoio desde o suporte ao cliente, até mesmo na condução de serviços diários – auxiliando no ganho de agilidade e precisão.

# 4 Experiência do cliente: este é mais um ponto que a pandemia ressaltou. Mais do que apenas adquirir um produto ou serviço, o consumidor valoriza o atendimento durante toda a sua jornada de compras, sendo este um fator que determinará a sua fidelização e recomendação.

# 5 Infoprodutos: mais um item que surgiu na pandemia. A utilização desse recurso pode ajudar a viabilizar ações de treinamento e compartilhamento de informações que ajudam tanto o usuário, quanto o gestor a ter uma aplicação de ações mais rápidas e assertivas.

# 6 Executivos como influenciadores: essa é mais uma estratégia que precisa estar em evidência para os gestores – afinal, as redes sociais são o principal caminho para se aproximar dos clientes. Além de ajudar a mostrar com maior agilidade o progresso da empresa, essa ação também pode potencializar o engajamento de incluir líderes de ambos os sexos, ajudando a combater ações de cunho discriminatório e preconceituoso ainda muito enfrentadas, principalmente, por mulheres ocupantes de altos cargos.

# 7 ESG:  a preocupação com causas sociais e ambientais ganhou notoriedade. Assim, mais do que apoiar uma ação, é importante implantar na companhia políticas         em favor desse movimento, pensando não apenas em estreitar relações, mas também em se preparar para o amanhã.

Obviamente, esse conjunto de tendências e serviços compõe o novo normal que as empresas precisam estar mais do que prontas para administrar este ano. Por sua vez, é importante salientar que nenhuma dessas soluções surtirão um efeito promissor, se a organização não tiver implícito em sua gestão a abertura para a adoção de práticas inovadoras.

Deste modo, é essencial que as companhias iniciem 2023 com o pensamento de que não dá mais para manter velhos hábitos de gestão. É preciso que haja desconforto para transmutar, mas que no final, irá resultar em ganhos potenciais e estratégicos. Este ano, temos um escopo de incertezas frente a transição de governo – porém, esse deve ser considerado um fator impulsionador para ir adiante e sobressair de mais um período de dificuldade e mostrar que esse ano será marcado pela diferença e eficiência.

Glaucia Viera, sócia proprietária da G2.

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