Cartões de acesso serão substituídos por smartphones na virada da década

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O Gartner aponta que, em 2016, menos de 5% das organizações usavam smartphones para permitir o acesso a escritórios e outras instalações. Até 2020, a expectativa é que 20% das empresas utilizem celulares no lugar dos tradicionais cartões de acesso físico.

Hoje, segundo a consultoria, uma parcela significativa das companhias adota tecnologias legadas de acesso físico, que são sistemas proprietários fechados e têm capacidade limitada para se integrar com a infraestrutura de TI. Mas, a crescente disponibilidade de soluções portáteis e em nuvem, oferecidas por muitos fornecedores de sistemas de controle de acesso físico (PACS, do termo em inglês Physical Access Control System), terá impactos importantes sobre como essas soluções podem ser implementadas e gerenciadas.

Análise

Os PACS são para garantir o acesso a uma extensa gama de instalações (edifícios, escritórios individuais, data centers, salas de máquinas, armazéns, entre outras), assegurando que apenas pessoas autorizadas, como funcionários, prestadores de serviço, visitantes e equipe de manutenção, entrem em locais específicos.

A tecnologia móvel já é largamente utilizada para o controle de acesso lógico (quando a verificação é feita por meio de inserção de login e senha ou por identificação biométrica). Os métodos de autenticação por telefone continuam a ser a escolha preferida na maioria das novas e atualizadas implementações de token como alternativa aos tradicionais hardware de senha única (OTP, do termo em inglês one-time password).

Segundo o Gartner, os mesmos tipos de benefícios de custo e experiência de usuário (UX) conduzirão o uso crescente de smartphones no lugar de cartões de acesso físico discretos. Celulares usando tecnologias e protocolos como Bluetooth, Bluetooth LE e Near Field Communication (comunicação por campo de proximidade) podem trabalhar com vários leitores e PACS.

Uma das maneiras mais fáceis de usar as credenciais de acesso de um smartphone é integrá-las – por meio de um canal de dados via satélite ou Wi-Fi – ao sistema de controle de acesso (ACS, do termo em inglês access control system) e "destravar a porta" remotamente (assim como um administrador do ACS pode fazer). Essa abordagem não requer nenhuma alteração no hardware do leitor.

O uso de smartphones também pode simplificar a integração de tecnologias biométricas.

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