Vivo divulga lucro de R$ 5 bilhões em 2023, alta de 23,1%

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Com um ano pautado pelo crescimento contínuo de suas principais linhas de negócios, a Vivo fecha 2023 com lucro líquido de R$ 5 bilhões, uma evolução de 23,1% ante 2022. No quarto trimestre, o valor atinge R$ 1,6 bilhão, com notável avanço de 42,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita total manteve a trajetória ascendente em todos os trimestres de 2023, e conclui o último com R$ 13,5 bilhões, uma expansão de 6,9%. No balanço anual, a receita total soma R$ 52,1 bilhões, um aumento de 8,4%. O EBITDA, que encerra o quarto trimestre com R$ 5,8 bilhões, teve um incremento de 9,9%. No ano, o indicador alcança R$ 21,3 bilhões, uma elevação de 10,6%, e margem de 41%. Os resultados refletem a bem-sucedida estratégia da empresa, ao combinar as melhores ofertas em conectividade – fixa e móvel – e serviços digitais com a otimização de investimentos e excelência na gestão financeira.

A meta de investimento foi cumprida com aproximadamente R$ 9 bilhões no ano. Os recursos foram direcionados à rede móvel, com destaque à cobertura 5G, presente em 173 municípios do país e cobrindo 47% da população. Também foram aplicados na ampliação da rede de fibra, que em dezembro chegou a 26,2 milhões de domicílios cobertos – alta de 12,4% em relação ao ano anterior – em 443 cidades brasileiras.

"O desempenho do quarto trimestre manteve a trajetória de evolução, com a ampliação da base de clientes e o retorno financeiro aos acionistas. Finalizamos o ano com uma estratégia consolidada que intensificou o crescimento das receitas, EBITDA e lucro, e fortaleceu a nossa marca como referência em serviços digitais, apoiadas na expansão da cobertura 5G e fibra. Seguiremos com os investimentos para garantir a inovação contínua das nossas redes e diversificação dos negócios", explica Christian Gebara, presidente da Vivo.

Receitas em alta

No quarto trimestre, a receita móvel total atinge R$ 9,6 bilhões, um aumento de 8,4%. No fechamento do ano, soma R$ 36,7 bilhões, com elevação de 10,9%. O avanço foi impulsionado principalmente pelo pós-pago, que sobe 11,3%, registrando R$ 7,1 bilhões no trimestre, e encerra o ano com faturamento de R$ 27,3 bilhões, com crescimento anual de 13,1%. A ampla oferta de eletrônicos, de smartphones a aparelhos para uma casa conectada, contribuíram para a adição de 5,8% na receita total de eletrônicos, que marca R$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2023. Celulares compatíveis com 5G representam 89% do total de smartphones vendidos no período. No ano, a receita total de eletrônicos alcança expressivos R$ 3,5 bilhões, com incremento de 11,2%.

A receita fixa do trimestre registra R$ 3,9 bilhões, com progresso anual de 3,5%. No acumulado de 2023, soma R$ 15,4 bilhões, evoluindo 3,1%. Isolando-se apenas a receita fixa core, composta por fibra e serviços corporativos, o crescimento do trimestre vai a 9,5%, com R$ 3,1 bilhões. No ano, avança 10,5%, e atinge R$ 12,2 bilhões.

O destaque é o desempenho da receita FTTH, tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente, que alcança R$ 1,6 bilhão no trimestre, um aumento de 16,5%. No ano, esse faturamento vai a R$ 6,2 bilhões, evoluindo 15,9%. Com 6,2 milhões de clientes FTTH, a Vivo tem como estratégia a combinação de fibra e móvel em uma oferta convergente, o Vivo Total, que representou 81% das altas de FTTH nas lojas próprias nos últimos três meses de 2023, e já conta com 1,3 milhão de assinantes – mais que o dobro do ano anterior. Destaque para o reforço da liderança da Vivo em fibra, com o maior nível de adições líquidas do mercado, incluindo 692 mil novos assinantes em sua base ao longo do ano.

A empresa encerra 2023 com uma base total de clientes de 113 milhões de acessos, sendo 99 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 61,8 milhões e garantindo à Vivo a continuidade da liderança desse segmento, com 41,5% de market share. O relevante desempenho do pós-pago deve-se tanto a migrações do pré-pago quanto à aquisição de novos clientes, e atingiu, no último trimestre, o menor nível de churn da história, de 0,97% ao mês, e uma alta do ARPU de 8,1% na comparação anual.

Gestão operacional

Os custos totais do trimestre, excluindo gastos com depreciação e amortização, avançam 4,8%, totalizando R$ 7,8 bilhões. No ano, o valor fica em R$ 30,8 bilhões, com alta de 7%, em função da maior atividade comercial do período, que foi parcialmente compensado por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais.

O forte desempenho operacional possibilitou uma robusta geração de caixa no ano de R$ 8,1 bilhões, com elevação de 11,8%, que contribui para o controle dos níveis de endividamento e da remuneração aos acionistas. Em 2023, a Vivo pagou R$ 4,8 bilhões em proventos, sendo R$ 2,5 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,9 bilhão em dividendos e R$ 489 milhões em recompras de ações. Para os próximos anos, entre 2024 e 2026, a Vivo tem o compromisso de distribuição de recursos aos acionistas, em um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido desses anos.

Destaque para a opcionalidade da Vivo de reduzir seu capital social em até R$ 5 bilhões, conforme aprovação da Anatel, em setembro do ano passado, visando aprimorar a estrutura de capital da companhia, sendo mais uma alternativa para remunerar seus acionistas. A primeira parcela da redução de capital, no valor de R$ 1,5 bilhão, já foi aprovada pelo Conselho da Administração e Assembleia Geral Extraordinária.

"Em 2023, ano em que celebramos 25 anos como companhia listada na B3 e na NYSE, conseguimos combinar um forte crescimento das receitas, de 8,4% em relação ao ano anterior, com uma melhora na rentabilidade, destacada pelo aumento de 23,1% no lucro líquido anual. Também reforçamos o foco na remuneração dos nossos acionistas, assumindo o compromisso de distribuir, no mínimo, 100% do lucro nos anos de 2024, 2025 e 2026", comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Negócios digitais

A Vivo continua avançando no desenvolvimento de um hub de serviços com players relevantes, consolidando sua atuação como um ecossistema digital. No mercado corporativo, segue como a parceira ideal das empresas brasileiras em direção à digitalização, e observa sua receita em serviços digitais – soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI – conquistar R$ 3,4 bilhões em 2023, valor 25% superior ao ano anterior.

Dando continuidade à estratégia de diversificação do negócio, no final do ano passado, a Vivo anunciou a criação de uma Joint Venture (JV) com a Auren Energia, na qual cada acionista terá 50% de participação societária. A JV se posicionará no mercado livre de energia do Brasil, com foco na comercialização de soluções customizadas em energia renovável.

As receitas com serviços financeiros, que incluem seguros e empréstimos pessoais, sobem 36,4% na comparação anual, totalizando R$ 403 milhões em 2023. O destaque fica com o Vivo Money, que fecha o ano com uma carteira de R$ 358 milhões, um aumento de duas vezes em relação a 2022.  Em entretenimento, no acumulado de 2023, a distribuição dos melhores serviços de música e vídeo do mercado gera receita anual de R$ 563 milhões, o que representa um avanço de 32%. A empresa encerra o ano com 2,7 milhões de assinantes desses serviços – evolução de 19% frente a 2022.

A Vivo reforça o desempenho de suas receitas com eletrônicos, que vão além de smartphones, como notebooks, acessórios para aparelhos celulares e dispositivos para casa conectada, de R$ 344 milhões, um crescimento de 52% em relação ao ano anterior. Games e produtos para Smart Home se destacam no desempenho comercial e lideraram as vendas na última edição da Black Friday.

O Vivo Ventures, fundo de Corporate Venture Capital da companhia, se comprometeu a adquirir a participação acionária no montante de R$ 25 milhões na Conexa, seu quarto investimento desde o lançamento. A Conexa é a maior plataforma independente de telemedicina da América Latina e um ecossistema digital de saúde que conecta, por meio de tecnologia, pacientes, profissionais, empresas e operadoras, com o objetivo de democratizar o acesso à saúde de qualidade. A iniciativa fortalece a atuação da Vivo no segmento de saúde e bem-estar, que já conta com o app de meditação Atma, com mais de três milhões de downloads, e a Vale Saúde Sempre, plataforma para acesso a serviços digitais de saúde com preços acessíveis e com o objetivo de ajudar na vida de milhões de famílias que não possuem planos privados.

E para ampliar ainda mais sua atuação junto ao ecossistema de inovação aberta, a Vivo concluiu parceria com a Endeavor. Com o acordo, a Vivo vai atuar em diferentes ações e eventos da rede. Além disso, Christian Gebara, presidente da empresa, passa a fazer parte da rede de Embaixadores da instituição. A Endeavor aproxima esses profissionais de startups, por meio de programas de mentoria, networking em eventos e participação em processos seletivos para programas de aceleração.

ESG 

A atuação da Vivo é pautada por critérios ESG (ambiental, social e governança) que sustentam seu compromisso em crescer de maneira sustentável, com ética e integridade. De forma inédita, a Vivo foi reconhecida como a empresa mais sustentável do Brasil, de acordo com o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que congrega uma carteira com 78 organizações de capital aberto, de 36 diferentes setores de atuação. A companhia evoluiu em todas as dimensões da avaliação, com pontuação acima da média da carteira, um resultado que demonstra a sustentabilidade como pilar estratégico do negócio.

Pelo quarto ano consecutivo, a Vivo é uma das líderes em sustentabilidade no The Sustainability Yearbook2024 da S&P, ocupando o TOP 10, com a primeira colocação nas Américas e a oitava empresa mais sustentável no ranking global do setor, principal referência para o Dow Jones Sustainability Index. Também é a empresa brasileira com a melhor pontuação em todos os setores avaliados, com 87 pontos.

Os reconhecimentos demonstram os contínuos avanços da empresa no campo da sustentabilidade. Na esfera ambiental, a companhia atingiu o primeiro objetivo de seu plano Net Zero, com redução acumulada de 90% das emissões de escopo 1 e 2. O resultado é fruto de iniciativas como energia elétrica 100% renovável, biocombustível na frota e eficiência operacional dos equipamentos. Em energia, o programa de Geração Distribuída encerrou 2023 com 67 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás. Até o final de 2024, serão 85 com capacidade para suprir o equivalente ao consumo de 340 mil residências. Já o Vivo Recicle – que promove o consumo consciente e a economia circular junto aos consumidores – reciclou, ao longo do ano, 12 toneladas de resíduos eletrônicos.

No âmbito social, durante 2023, 3,6 milhões de pessoas foram beneficiadas por meio das diversas iniciativas da Fundação Telefônica Vivo, com mais de R$ 57 milhões em investimentos. Destaque para o avanço do projeto itinerário de formação técnica e profissional em Ciência de Dados, com um curso criado especialmente para jovens do Ensino Médio, que já está presente no Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, além de Santa Catarina, onde se formou a primeira turma do programa. Até o final de 2024, o projeto será ampliado para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Em diversidade, a empresa abriu cerca de 2,7 mil vagas afirmativas em 2023. Nos programas de trainee e estágio, 50% das posições foram voltadas exclusivamente para talentos negros (pretos e pardos). Hoje, profissionais negros ocupam 32,8% dos cargos de liderança e representam 42% do total de colaboradores autodeclarados.

As mulheres representam 45% do total dos colaboradores e 37,3% fazem parte da liderança executiva. A empresa encerrou o ano com 32,5% de mulheres em cargos diretivos, antecipando o desafio firmado junto ao Pacto Global da ONU, de ter 30% até 2025. A marca promove um ambiente para que as pessoas se sintam à vontade em serem elas mesmas, o que pode explicar, em parte, a motivação de profissionais trans em trabalhar na Vivo: em 2020 eram 20 colaboradores, número que quintuplicou, superando a marca de 100 em 2023.

Em Governança, consolidando a representatividade e o alcance da estratégia de baixo carbono, a Vivo recebeu, durante a COP 28, em Dubai, o prêmio 'Guardiões pelo Clima', promovido pelo Pacto Global da ONU no Brasil. A iniciativa inédita reconhece ações de destaque entre as organizações que integram o Movimento Ambição Net Zero, voltado a impulsionar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

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