A Conquest One, especializada em outsorcing e recursos humanos de TI, aposta no crescimento desse segmento no Brasil e está cadastrando profissionais interessados em participar do seu processo de seleção. A empresa espera colocar cerca de 3 mil profissionais no mercado neste ano, o que representa um aumento de 56% em relação a 2005.
?Acreditamos que 2006 será um ano muito promissor para a área de tecnologia da informação, com boas oportunidades de crescimento especialmente nos segmentos de desenvolvimento de sistemas e infra-estrutura de TI?, afirma Antonio Loureiro, diretor-executivo da Conquest One, que conta com um banco de talentos de aproximadamente 30 mil profissionais cadastrados.
Segundo o executivo, há oportunidades de emprego para profissionais com domínio das tecnologias J2EE, VB.Net, AJAX, Weblogic/BEA, SAP, Oracle e MS-SharePoint. No segmento de infra-estrutura, Loureiro também identifica boas chances para administradores de Linux, profissionais que tendem a ser mais disputados que os especializados em Windows Server.
Outra área aquecida é a dos administradores de servidores. "Um dos maiores desafios dessa área é a implementação de uma metodologia para a padronização da infra-estrutura do cliente.
Até hoje não conheci nenhum caso de implementação dessa metodologia de forma completa e segura, englobando desde o usuário até os tomadores de decisão", afirma Loureiro.
Entre as demais competências com alta demanda estão a gestão de projetos, ITIL, comunicação e segurança.
Os profissionais que devem ter um ano promissor no mercado são os especializados em desenvolvimento e suporte em soluções de CRM/BI.
As perspectivas também são favoráveis para quem domina sistemas de ERP, principalmente SAP, ambiente Linux, Ajax e para analistas de suporte no ambiente J2EE e ambiente .Net.
Ao lado de serviços de outsourcing como o bodyshop, o hunting (busca especializada de profissionais de TI) ganhou espaço no mercado. Isso se deve ao volume e à grande dificuldade das áreas internas de RH das empresas em encontrarem profissionais capacitados para seus projetos, segundo Loureiro.