Acordo entre Brasil e EUA adia início de retaliações comerciais

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Acordo entre o Brasil e os Estados Unidos, feito em Punta Del Este, no Uruguai, prorroga por mais 60 dias o início das retaliações brasileiras a produtos americanos. O Brasil foi autorizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) a impor sanções aos EUA por causa dos subsídios concedidos aos produtores de algodão, que acabaram prejudicando os cotonicultores brasileiros e africanos. A ampliação do prazo já estava prevista, caso houvesse acordo, para que os governos dos dois países discutam o detalhamento das propostas.
O Itamaraty informou que três pontos foram apresentados como requisitos para o acordo. A reavaliação dos subsídios dados pelo governo norte-americano a seus produtores rurais, o reconhecimento do estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação, o que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMS) já fez há três anos, e a criação de um fundo de US$ 147,3 milhões para financiar projetos ligados à produção brasileira de algodão.
Entre os produtos americanos ligados ao mercado de tecnologia que poderão sofrer aumento no imposto de importação estão os telefones celulares, leitores de código de barras e monitores de tubo catódico (CRT).
De acordo com lista da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a alíquota prevista para a importação de telefones celulares dos EUA passará de 16% para 32%. O aumento no imposto de importação sobre os aparelhos provavelmente terá repercussão nos preços finais praticados ao consumidor.
Além de celulares, os leitores de código de barras poderão ter aumento de 12% para 22% no imposto de importação. Já os monitores CRT coloridos podem ter a alíquota reajustada de 20% para 40%. Com informações da Agência Brasil.

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