Custo de mão-de-obra prejudica exportações, diz presidente da EDS

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A meta do Brasil de exportar US$ 2 bilhões até 2007, traçada pelo ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Luiz Furlan, é difícil de ser atingida, sem que o governo faça algumas mudanças estruturais. A afirmação é do presidente da EDS Brasil, Chu Tung, para quem o custo Brasil é o principal entrave à estratégia governamental.

?Com apenas quatro empresas já seria possível atingir a meta de exportação e gerar os 50 mil a 60 mil empregos projetados?, diz o executivo. "Mas sem que o governo reduza a cascata de impostos ficará difícil chegar aos US$ 2 bilhões".

Ele argumenta que a competição do Brasil com a Índia, China e países do Leste da Europa é injusta. ?A EDS tem 15 mil profissionais na Índia e lá os impostos são zero?, afirma Tung.

Já no Brasil a empresa conta com um time de mil pessoas para operações de offshore, negócio que representa apenas 10% do faturamento da subsidiária.

Tung reclama que os impostos encarecem muito a mão-de-obra dos profissionais. Embora o Brasil tenha sido eleito pela para ser um hub de exportação na América Latina, Tung não acredita que a companhia invista tão cedo aqui em centro de desenvolvimento para atender o mercado externo.

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