A obrigatoriedade do uso do pregão eletrônico nas licitações do governo do estado de São Paulo provocou uma autêntica revolução no processo de compras e em um ano representou uma economia de R$ 159,2 milhões aos cofres do estado, segundo o Executivo paulista. A tendência começou a se firmar tão logo a medida foi regulamentada, em abril de 2007, e se consolidou um ano depois, quando pela primeira vez o número de pregões eletrônicos superou os presenciais.
Em abril deste ano foram encerrados 1.649 pregões, sendo 889 eletrônicos e 760 presenciais. Em termos percentuais, a modalidade virtual correspondeu a 54% de todas as operações, representando um recorde histórico. Em março foram 743 pregões eletrônicos, 146 a menos do que em abril. Ou seja, de um mês para o outro verificou-se um salto de 19,65%.
O governo do estado ressalta que o percentual de economia proporcionado por essa modalidade de pregão em relação ao preço de referência no período de um ano foi de 25,2%.
Anualmente, o Estado de São Paulo adquire bens e serviços no valor aproximado de R$ 7 bilhões. A utilização dessa modalidade licitatória em toda a administração, direta ou indireta, é monitorada por um departamento da Corregedoria Geral da Administração, que é ligada à Secretaria da Casa Civil.