GVT tem lucro recorde e melhora na margem Ebitda

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A GVT fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 70,3 milhões, o maior de sua história. O resultado vem acompanhado de elevação da margem Ebitda ajustada (lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciações e amortizações), que atingiu 38,5%, além de 28% de alta na receita líquida, que fechou em R$ 405,8 milhões. Este é o segundo trimestre consecutivo, desde a abertura de capital em fevereiro de 2007, que a operadora registra fluxo de caixa positivo no valor de R$ 15 milhões, que no acumulado do semestre corresponde a R$ 50,7 milhões.
De acordo com o informe de balanço, os resultados refletem o forte desempenho operacional no período com a crescente adesão a altas velocidades de internet, pacotes reunindo telefonia e banda larga utilizados por 68% da base de clientes e serviços de próxima geração, cuja receita cresceu 45,9% atingindo R$ 122,8 milhões.
No fechamento do trimestre, a empresa alcançou a marca de 2,31 milhões de linhas em serviço, 51,9% a mais que no mesmo período de 2008. Somente no trimestre, foram adicionadas 230.364 novas linhas, 40,7% a mais que o mesmo trimestre no ano anterior quando o volume foi de 162.164. Do total deste trimestre, 96.597 são linhas de voz, 55.497 são acessos de banda larga e 12.320 são linhas VoIP.
Contribui para o bom desempenho a redução nos custos operacionais alcançado pela operadora. Apesar da explosão no uso das taxas mais altas de banda larga, a GVT registrou redução no custo de transmissão do tráfego de internet (IP). O custo contabilizado entre abril e junho foi de R$ 2,7 milhões, 27,1% menor que os R$ 3,6 milhões registrados no mesmo período de 2008. Hoje, o backbone próprio da GVT (rede de longa distância) conta com 15 mil quilômetros e atende 69% do tráfego de voz e dados gerado pelos clientes da operadora.
O custo da dívida em dólar que corresponde a 41% do endividamento da empresa caiu em função da desvalorização de 15,7% da moeda norte-americana frente ao real nos últimos doze meses. Ao final do segundo trimestre, a dívida bruta da empresa estava em R$ 885,5 milhões dos quais R$ 503,4 milhões referem-se ao financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do financiamento total aprovado pelo banco no fim do ano passado, no valor de R$ 616 milhões, R$ 408,5 milhões já foram liberados (R$ 250 milhões em dezembro de 2008 e R$ 158,5 milhões em junho), restando R$ 207,5 milhões a serem entregues conforme as atividades de investimento da companhia.
Totalmente financiada para o crescimento futuro pela própria geração de caixa proveniente da operação e pela linha de financiamento do BNDES, a empresa fechou junho com R$ 624 milhões em recursos disponíveis. O valor é 31,6% mais alto do que o registrado no mesmo período do ano passado quando havia R$ 474,8 milhões disponíveis em caixa.

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