A subsidiária da prestadora de serviços indiana Satyam analisa quais cidades oferecem melhores condições para a abertura de duas fábricas de software no Brasil, que juntas vão atender projetos globais dos clientes da companhia. Uma delas deverá ser instalada no Estado de São Paulo e Campinas e forte candidata. A outra poder vir a funcionar no Sul do País e estão no páreo Florianópolis e Porto Alegre.
Ideval Munhoz, diretor-geral da Satyam no Brasil, explica que um dos requisitos que a cidade precisa ter para sediar os centros de desenvolvimento é mão-de-obra qualificada por causa da quantidade de profissionais que os dois projetos vão exigir. Segundo ele, as duas fábricas têm a meta de gerar entre 1,5 mil e 2 mil empregos em três anos.
O executivo não descarta a idéia de a filial seguir o exemplo da Tata, que importou da Índia o modelo de um programa que capacita mão-de-obra em parceria com faculdades de TI. ?Também temos esse tipo de programa na matriz e podemos trazer para o Brasil. Ainda estamos estudando alternativas para recrutar nossos profissionais?, afirma Munhoz.
A Satyam é uma entre as quatro gigantes de serviços de TI da Índia ao lado da Tata, Wipro e Infosys. É uma companhia que fatura US$ 1 bilhão por ano e está presente em mais de 50 países. A empresa entrou silenciosamente no Brasil em junho do ano passado e diferentemente de sua concorrente Tata, que fez joint venture com o grupo brasileiro TBA para entrar no mercado brasileiro, ela optou por vir sozinha.