Liga Ventures e Grupo Boticário lançam estudo sobre beautytechs

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A Liga Ventures e o Grupo Boticário anunciam o lançamento do estudo inédito que mostra a evolução das beautytechs no país. Ao todo foram mapeadas 218 startups de beleza que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias para otimizar e potencializar o dia a dia dos consumidores.

O levantamento aponta que elas estão divididas em 22 categorias, como skin care (12,84%); clean beauty (12,39%); cosméticos inteligentes (9,17%); fashiontechs (8,26%); beauty commerce (7,8%); marketplace de serviços (5,5%); sistemas de gestão (5,5%); nutricosméticos (5,5%); intimate care (5,05%); box de assinatura (3,67%); marketplace de roupas (3,67%); personalização (2,75%); beauty factory (2,75%); men care (2,29%); capacitação profissional (2,29%); procedimentos estéticos (2,29%); perfumaria (2,29%); ecossistemas de beleza (1,83%); cosméticos esportivos (1,83%); care gadgets (1,38%), e realidade aumentada (0,92%).

Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 46% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Já as principais categorias de beautytechs ativas fundadas de 2020 a 2023 foram skin care (18%); cosméticos inteligentes (11%); clean beauty (6%); fashiontechs (6%) e intimate care (4%).

"O setor de beleza tem evoluído de forma significativa nos últimos anos e alcançado mercados e públicos antes pouco explorados com a ajuda das beautytechs, que conseguem aproveitar tecnologias como análise de dados e inteligência artificial para oferecer aos consumidores produtos e soluções de beleza personalizadas que de fato atendam às suas demandas em constante transformação. O estudo lançado em parceria com o Grupo Boticário mostra os reflexos desse cenário: ainda que o segmento de tecnologia como um todo tenha passado por momentos turbulentos de 2022 para cá, o mercado de beleza é extremamente promissor e ainda tem muito a crescer – e as beautytechs terão um papel fundamental nessa jornada", analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.

Sobre os investimentos no setor, foram realizados 15 deals entre janeiro de 2022 e julho de 2023, que movimentaram cerca de R$ 97 milhões. As startups de skin care (33%) e ecossistemas de beleza (33%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.

O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (55%), seguido pelo Paraná (10%), Santa Catarina (8%), Minas Gerais (6%), Rio Grande do Sul (6%), Rio de Janeiro (5%), Espírito Santo (3%), Pernambuco (1%), Ceará (1%) e Rio Grande do Norte (1%).

Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das beautytechs mapeadas, onde 33% são emergentes, 26% estão estáveis, 25% são nascentes e 15% delas disruptivas. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Nanotecnologia (20%), Marketplace (17%), Data Analytics (5%), Plant Based (5%) e Banco de Dados (4%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 73% das startups têm como foco o mercado B2C.

"Queremos ser um agente ativo dentro deste ecossistema. O mercado de startups nacional está cada vez mais aquecido no Brasil, e não é diferente no segmento de beleza. Conhecer as beautytechs e apoiar o desenvolvimento do setor é algo fundamental para ampliarmos o ecossistema da beleza no qual fazemos parte. Nós definimos como uma "LoveTech" e por isso sabemos da importância de estarmos envolvidos com startups para seguirmos inovando e evoluindo", diz Paulo Braga, Diretor de Corporate Ventures do Grupo Boticário. "Quando olhamos para o volume e número de transações, como mostra o relatório, vemos que é uma vertical relativamente nova (quando comparada a outras verticais de startups), porém com um crescimento acelerado. Podemos ajudar este ecossistema a se desenvolver mais rapidamente e sabemos que eles podem nos ajudar com novas soluções e negócios para melhorar a experiência dos nossos clientes", completa

Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.

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