O lucro da Microsoft cresceu 6% no primeiro trimestre do ano fiscal de 2012, encerrado em 30 de setembro. Segundo a fabricante, o lucro no período somou US$ 5,74 bilhões – ou US$ 0,68 por ação – e a receita cresceu 7%, para US$ 17,37 bilhões. O crescimento tímido é atribuído por analistas de mercado às vendas de computadores pessoais abaixo do esperado e ao iPad, da Apple, que vem canibalizando as vendas de PCs, mercado mais importante da Microsoft.
A fabricante, cujos software rodam em mais de 90% dos computadores do mundo, destaca, porém, o bom desempenho da divisão de negócios, que contribuiu com US$ 5,62 bilhões da receita, um aumento de 8% em relação a igual período do exercício fiscal anterior, a qual incluiu o lançamento do Office 2010 e as ofertas dos aplicativos de produtividade, como o Lync, SharePoint e Exchange – que registraram crescimento de dois dígitos, além das vendas do Dynamics CRM, que cresceu 17% no trimestre.
Outra contribuição importante, segundo a empresa, foi do segmento de servidores e ferramentas, que contabilizou US$ 4,25 bilhões de receita no primeiro trimestre fiscal, um aumento de 10% em relação ao período do ano anterior e o sexto trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos de receita. A divisão Windows e Windows Live totalizou receita de US$ 4,87 bilhões, um aumento de 2% em relação ao período anterior, em linha com o mercado de PCs, que vem registrando uma desaceleração nas vendas. A receita da divisão foi fortalecida pelas vendas do Windows 7 – versão mais recente de seu sistema operacional – ao longo do período, que já vendeu mais de 450 milhões de licenças desde que foi lançado.
"Tivemos outro trimestre forte para o Office, SharePoint, Exchange e Lync, e registramos uma crescente demanda por nossos serviços de nuvens públicas e privadas, incluindo o Office 365, Dynamics CRM Online e Windows Azure", disse Kevin Turner, diretor operacional (COO) da Microsoft.
No segundo trimestre fiscal, a Microsoft vai incluir em seu balanço os resultados da Skype, empresa de telefonia pela internet, adquirida em maio por US$ 8,5 bilhões.
