Vendas de impressoras caem 26% no primeiro semestre

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As vendas de impressoras nos seis primeiros meses de 2022 não corresponderam às expectativas de retomada do setor, com quedas de 26% no primeiro trimestre e de 13% nos meses de abril, maio e junho, em relação ao mesmo período de 2021. Os dados são da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Segundo o estudo IDC Brazil Quarterly Hardcopy Tracker Q1/2022, nos três primeiros meses do ano foram comercializados 482.562 equipamentos, sendo 389.001 modelos jato de tinta, 92.897 a laser, e 664 matriciais. Deste volume, 297.640 foram para o varejo, o que gerou uma receita de R$336,51 milhões, e 184.922 para o mercado corporativo, com receita de R$ 354,64 milhões.

No segundo trimestre, de acordo com o IDC Brazil Quarterly Hardcopy Tracker Q2/2022, foram comercializados 461.378 modelos jato de tinta, 75.555 a laser, e 593 unidades de matriciais. Do volume total, 350.361 aparelhos foram destinados ao varejo e 187.165 ao mercado corporativo. Em termos de receita, o mercado brasileiro de impressão fechou o 2º trimestre com R$ 654,9 milhões, sendo que o segmento corporativo respondeu por R$318,2 milhões e o varejo por R$336,7 milhões.

"A falta de componentes foi o detrator mais importante e impactante para este mercado, especialmente na categoria de máquinas laser. Além da falta de componentes, a operação-padrão da Receita Federal também dificultou a recuperação, já que a liberação das mercadorias importadas ficou mais morosa", explica Carlos Silva, analista de Consumer & Commercial Devices da IDC Brasil. Ainda assim, completa o analista, "a volta das atividades presenciais e do trabalho híbrido deram um pouco de fôlego para o setor no segundo trimestre, que fechou em baixa, mas já em índice menor do que no início do ano".

Projeção

Segundo o analista da IDC Brasil, 2022 será um ano desafiador para o mercado de impressão. "Ainda que no segundo semestre ocorram eventos importantes, como as eleições, Black Friday, Copa do Mundo e Natal, não devem ter força suficiente para mudar substancialmente os resultados de vendas do ano", projeta Silva.

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