73% dos brasileiros temem serem vítimas de fraudes digitais em compras de fim de ano

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Enquanto milhões de consumidores aproveitaram as ofertas da Black Friday e da Cyber Monday, entre 29 de novembro e 2 de dezembro, uma nova análise da TransUnion identificou que 4,6% das transações no comércio eletrônico no mundo todo foram suspeitas de fraudes.

De acordo com o estudo, enquanto a taxa global de suspeitas de fraudes digitais caiu 6% na Cyber Five em relação ao restante de 2024, no Brasil, esse mesmo índice aumentou em 7,7%, servindo de alerta para empresas financeiras, varejo e todas as partes que compõem o ecossistema de e-commerce no país.

O levantamento revela ainda que 73% das pessoas entrevistadas temem se tornarem vítimas de golpes eletrônicos nesta época do ano. E essa sensação de insegurança é justificável já que sábado, 30 de novembro, foi o dia com a maior suspeita de fraudes no país, com uma taxa de 4,38%. A data coincide com o último dia de pagamento da primeira parcela do 13º salário, momento em que muitos aproveitam para realizar suas compras de fim de ano.

"A construção de confiança entre empresas e consumidores passa pela execução de uma estratégia de prevenção a fraudes que ofereça processos de autenticação claros e seguros nas diferentes etapas da jornada do cliente, com simplificação e valorizando a experiência do consumidor", alerta Claudio Pasqualin, Chief Product Officer e Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil.

Para Pablo Nemirovsky, Gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil, "a temporada de compras de fim de ano aumenta as expectativas de consumo e também atrai fraudadores, que conhecem a intensidade das transações comerciais online neste período e buscam brechas de segurança para cometer fraudes".

Porcentagem de suspeita de fraude em comércio eletrônico no período entre Black Friday e Cyber Monday (Cyber Five) em comparação com todos os outros dias do ano:

Como parte dessa análise, a TransUnion identificou os principais sinais de transações fraudulentas, como o alto volume de tentativas de compras originadas de um único dispositivo eletrônico e novos dispositivos sendo recentemente associados a uma conta antiga, indicando um possível uso indevido de dados dos consumidores.

Variação da taxa de suspeita de fraude digital para cada dia do fim de semana de compras de final de ano (Cyber Five 2024):

"Os e-commerces têm papel fundamental em implementar processos que mitiguem fraudes e ofereçam aos seus clientes jornadas seguras que validem identidade e device/dispositivo eletrônico já no início de uma transação, incluindo a criação da conta e o login", recomenda Nemirovsky.

Golpe do PIX é tipo de engenharia social mais comum no Brasil

No Brasil, os golpes relacionados ao PIX se tornaram o tipo de fraude de engenharia social mais comum, de acordo com o Relatório Global de Tendências de Fraude Digital Omnichannel, outro estudo da TransUnion, que analisou as tendências de fraude digital no primeiro semestre de 2024.

Entre os consumidores entrevistados no período de janeiro a maio de 2024, 30% afirmaram ter sido alvo de tentativas de fraude online, por e-mail, telefone, mensagem de texto ou Whatsapp. Desses, 6% disseram que já foram vítimas, enquanto 24% relataram ter sido alvo, mas não concluíram a transação após suspeitarem de anúncios e abordagens. Entre os que disseram ter sido alvo de fraudes, 33% mencionaram o novo meio de pagamento (PIX) como o mais utilizado por golpistas.

"Para quem aposta no comércio eletrônico, os dois estudos mostram a importância de investir e melhorar constantemente as ferramentas de segurança e prevenção a fraudes para que a jornada de compra seja uma experiência protegida e exitosa tanto para quem consome quanto para quem vende", afirma Nemirovsky.

O especialista alerta que em datas comerciais muito movimentadas, como a Black Friday, Cyber Monday e as semanas que antecedem o Natal, os golpes estão mais sofisticados, com criminosos usando recursos como deep fake e inteligência artificial para criarem sites e promoções falsas e aplicarem as fraudes. "Diante deste cenário, as empresas precisam redobrar a atenção, utilizar tecnologias como verificação de identidade, reputação de dispositivos e análises comportamentais como componentes relevantes para evitar que consumidores sejam enganados e o varejo prejudicado", acrescenta.

A TransUnion chegou às suas conclusões sobre fraude digital com base na inteligência de seu conjunto de soluções de identificação e prevenção à fraude, o TruValidate, que ajuda a assegurar a confiança em todos os canais e oferece experiências eficientes ao consumidor. A taxa ou porcentagem de tentativas suspeitas de fraude digital refletem aquelas em que os clientes da TransUnion determinaram que atendiam a uma das seguintes condições: 1) negação em tempo real devido a indicadores fraudulentos; 2) negação em tempo real por violações de políticas corporativas; 3) consideradas fraudulentas após investigação do cliente; ou 4) considerada uma violação da política corporativa após investigação do cliente — em comparação com todas as transações avaliadas como fraude.

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