2014 foi um ano de altos e baixos na área de tecnologia. Foi este ano que trouxe aos usuários inúmeros dispositivos móveis recém-lançados, o ano em que estudantes começaram a aprender sobre codificação ainda crianças e um ano que apresentou uma tendência arrebatadora de wearables (usáveis) e de outros dispositivos da Internet das Coisas ao público em geral.
No entanto, também foi em 2014 que teve fim o suporte técnico aos usuários de Windows XP; em que JP Morgan, Kmart, Dairy Queen e outras violações de segurança de ampla repercussão afetaram bilhões de usuários; em que um hackeamento da iCloud levou ao vazamento de diversas fotos pessoais comprometedoras de celebridades; e em que o hackeamento da Sony Pictures teve consequências devastadoras para a empresa.
Por isso, a Trend Micro elencou quais devem ser as principais resoluções de segurança para os usuários em 2015.
1. Verificar a privacidade online
Neste último ano, usuários da internet foram expostos a riscos de privacidade em plataformas online populares de redes sociais e em aplicativos para dispositivos móveis. Para um 2015 mais seguro, o primeiro passo para os adeptos de redes sociais é a verificação das configurações da conta em redes sociais e garantir que é ele quem limita a quantidade de informações pessoais que são compartilhadas e com quem essas informações são compartilhadas.
Em média, uma pessoa gerencia pelo menos três contas em redes sociais, sendo o Facebook a mais proeminente. É essencial estar familiarizado com as configurações de privacidade e de uso de informações de cada conta e estar ligado nas últimas mudanças feitas nas políticas de dados.
2. Corrigir e atualizar todos os seus softwares
Até o terceiro trimestre de 2014, foram vistas diversas vulnerabilidades que afetam computadores, dispositivos móveis e servidores. Os usuários devem proteger seus dispositivos e otimizar sua experiência informática neste ano de 2015, habituando-se a realizar atualizações e correções periódicas em seu software. Automatizar as correções para o software e de desinstalar aqueles que são raramente usados para minimizar os riscos de usos indevidos, também são opções recomendáveis.
3. Proteger os dispositivos móveis
Os usuários de aparelhos móveis devem verificar se há configurações inseguras ativadas ou que estão ativas devido a configuração padrão dos aparelhos. É preciso verificar duas vezes se a forma com que as informações são compartilhadas por meio de uma conexão wireless ou bluetooth estão de acordo com as necessidades do usuário, quais apps estão autorizados a acessar a localização do aparelho, quais códigos de segurança ou medidas de segurança são utilizadas para o acesso a serviços móveis, entre outros. Instalar um software de segurança móvel que possa bloquear instantaneamente aplicativos perigosos, alertar em caso de acesso não autorizado e criptografar os dados do aparelho são recomendáveis.
4. Proteja Suas Senhas
Mesmo com as novas formas dos usuários autenticarem suas contas e aparelhos, tais como via biometria, as senhas não desaparecerão tão cedo. Portanto, gerenciar as senhas de forma apropriada faz parte dos deveres para quem quer proteger a vida digital. Utilizar sempre senhas fortes que empregam o uso de uma mistura de caracteres alfanuméricos e pontuações e que não incluam nenhuma informação prontamente disponível, tais como nome ou aniversário; e usar informações que somente o usuário possa decifrar, são algumas das atitudes que podem ser tomadas. Também é muito importante não reutilizar as senhas, tendo em vista que isso fará com que os cibercriminosos, ao descobrirem a senha de apenas uma conta, tenham acesso a diversas outras.
5. Adicione Sites Confiáveis aos Seus Favoritos
Golpes em redes sociais e site maliciosos não acabaram em 2014 e não mostram sinais de que vão desaparecer em um futuro próximo. Eles colocam usuários de online banking e compradores online em risco de revelar informações financeiras em sites maliciosos. Para combater isso, os usuários devem lembrar de adicionar aos favoritos os sites de compras e de online banking confiáveis. É essencial seguir apenas sites legítimos que usam protocolos de segurança e oferecem proteção contra cibercriminosos.
6. Proteja Seus Filhos/Crianças
Por fim, tendo em vista que os cibercriminosos escolhem direcionar seus ataques contra aqueles que têm pouco conhecimento dos perigos da computação online, crianças que usam a internet podem colocar toda a família em risco. Isso sem falar no perigo das crianças acessarem conteúdos impróprios para a idade delas. Pais, professores e guardiões devem limitar o acesso de crianças à internet, utilizando filtros e controles parentais. Monitorar sempre a atividade online das crianças e determinar um horário para o uso, são formas de garantir que eles tirem o maior proveito da internet sem expô-los a indivíduos que tenham intenção de prejudicá-los.