No terceiro trimestre do ano fiscal 2006, correspondente ao período de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano, a Oracle registrou crescimento de 18% na sua receita, que somou US$ 3,5 bilhões. O resultado considera os critérios contábeis de normalmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). Por esse critério, o balanço divulgado pela companhia aponta um faturamento com software da ordem de US$ 2,8 bilhões, representando um incremento de 20%.
As vendas de novas licenças de banco de dados e de middeware subiram 5%, no período, enquanto a comercialização de aplicativos cresceu 77%. Na área de serviços, a receita da Oracle atingiu o patamar de US$ 671 milhões, alta de 9% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Entretanto, os melhores resultados apurados pela companhia foram os que não consideram os critérios GAAP. A receita líquida, não-GAAP, cresceu 23% em relação ao terceiro trimestre do exercício fiscal anterior, totalizando US$ 1 bilhão.
Segundo a diretora financeira, Safra Catz, a empresa obteve recorde de ganhos por ação, não-GAAP, que foi de US$ 0,19, crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano fiscal anterior. ?Nossas margens operacionais não-GAAP também atingiram níveis recordes no trimestre, superando todos os resultados do terceiro trimestre anterior?, acrescentou.
Os fatores que contribuíram para o bom desempenho da Oracle no terceiro trimestre do ano fiscal foram, de um lado, o aquecimento da demanda por novas licenças de aplicativos na Europa. As vendas apuradas na região subiram 100% no espaço de um ano, apontou o presidente da Oracle Charles Philips. Por outro lado, as aquisições e inovações também foram preponderantes para os resultados. Nas últimas semanas, a Oracle concluiu o processo de aquisição a Siebel, fornecedora de plataformas de relacionamento com o cliente (CRM), e anunciou a tecnologia Secure Enterprise Search (busca corporativa segura).