É nítida a importância da gestão de riscos na cadeia de Suprimentos das empresas. Ao mesmo tempo em que a transformação digital traz grandes avanços na otimização de processos das companhias, o nível de riscos à cadeia aumentou de forma expressiva.
A adoção do digital em muitos processos da cadeia produtiva de uma área de operações é bastante focado em ganho de eficiência e redução de mão de obra. Hoje, os recursos disponíveis para apoiar o CIO nesta jornada estão mais disponíveis, acessíveis e mais eficientes. A adoção da Cloud também contribuiu para facilitar restrições de infra que pudessem gerar alguma resistência.
Antes da era digital, existia uma incansável busca de eficiência através da execução de serviços com altíssimos níveis de excelência e os ganhos estavam muito atribuídos a diminuição de falhas, não ocorrência de retrabalhos. Eram processos executados de maneira tradicional e sem muita inovação, mas traziam uma sofisticação decorrente da maturidade de sua execução.
Para tornar uma operação imersa à transformação digital é preciso quebrar paradigmas e ter atitude para sustentar a adoção do modelo digital. A inércia fará força em sentido contrário, portanto, é preciso fazer alguns trabalhos de sustentação para não ter desvios.
Neste cenário, os clientes esperam das empresas basicamente duas coisas. A primeira é a facilidade, em todas as dimensões da palavra! Facilidade por conta da mobilidade, da simplicidade, da eficiência e segurança. E a segunda, redução de custo. Ganhos diretos com a simplificação e execução sem redundância. O ROI tem que ser de simples e compreensível por todos.
Atualmente, a empresa que dirijo vem há anos consolidando sua plataforma de soluções a fim de proporcionar a inclusão digital. Hoje, nosso portfólio de hardware e software estão totalmente preparados para ajudar nossos clientes a fazerem esta adoção e experimentarem os ganhos imediatos em reduções de custo.
A área de operações tem responsabilidade de ser o agente de transformação na entrega de serviços que superem as expectativas de nossos clientes, com custos cada vez menores. Para cumprir este objetivo, as áreas de operações precisam contar com fornecedores preparados e capacitados para apoiá-los nesta adoção.
A tendência é pensar grande e para frente, mas colher quickwins já na largada, para realimentar e sustentar uma iniciativa de longo prazo. Os quickwins (oportunidades de melhorias rápidas) são tendências da adoção da era digital em todos os perfis de negócios.
Carlos Pulici, diretor de Operações da Simpress.