O Aprender Conectado, projeto que está levando internet de alta velocidade a escolas públicas de todo o Brasil, ultrapassou o número de 1.000 instituições atendidas em diferentes estados do país. Iniciado em 2022, o projeto havia conectado, até menos de um ano atrás, apenas 177 escolas. Conduzido pela Entidade Administradora de Conectividade de Escolas (Eace), a ação ganhou celeridade ao ser integrada à Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC) do Governo Federal. Os números são atualizados diariamente e disponibilizados, em tempo real, no site da Eace. A meta é chegar a 19 mil escolas em 22 estados até o fim do ano.
O maior desafio do programa é levar internet de alta velocidade para localidades de difícil acesso. Muitas delas, acessíveis apenas de barco ou após dias de viagem. O Aprender Conectado também leva às escolas geradores de energia solar, pois muitas delas sequer possuem energia elétrica. Atualmente, 450 geradores foram instalados.
"Ultrapassar a marca das mil escolas conectadas é um marco muito importante; são milhares de vidas de estudantes e professores transformadas pelo projeto. Sabemos que cada ponto de internet conecta os alunos dessas escolas com o mundo, fornecendo uma infinita possibilidade de conhecimento e aprendizado", comemora Flávio Santos, presidente da Eace.
O projeto Aprender Conectado, que leva conexão de alta velocidade a escolas públicas de todo o Brasil, surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
A iniciativa contempla cerca de 38 mil escolas, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e rurais, garantindo conexão com internet banda larga e rede Wi-Fi, mesmo para aquelas que não possuem energia.