Twitter é bloqueado no Paquistão por 24 horas

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A Autoridade de Telecomunicações do Paquistão ordenou o bloqueio do Twitter devido à recusa de remoção “de material relacionado a uma competição no Facebook sobre publicação de imagens do profeta islâmico Muhammad”. A rede social de Mark Zuckerberg, ao contrário do microblog, teria aceitado a reivindicação do governo local. Um dia após o bloqueio, entretanto, o primeiro ministro Raza Gilani determinou a volta do site no último domingo, 20.

O episódio chamou a atenção da comunidade da internet em todo o mundo porque o Twitter teve um papel determinante no país durante o bombardeio da casa onde Osama Bin Laden estava refugiado desde os ataques de 11 de setembro – dois usuários do microblog reportaram na rede o bombardeio de tropas americanas. Pela intensidade de conflitos na região, a censura governamental em detrimento da retirada de conteúdos do ar apenas localmente preocupou alguns analistas.

Embora o ativismo virtual de mulçumanos seja comum, tornando a história plausível, algumas pessoas levantaram a suspeita da realização de um teste de um serviço de bloqueio de imagens. De acordo com o blog de tecnologia TechCrunch, a ação foi desenvolvida e programada pelo governo paquistanês. Isso porque alguns internautas ainda conseguiam visualizar o site em locais com maior estrutura de banda larga ou com softwares alternativos, como o navegador Opera Mini, para dispositivos móveis.

O Twitter não respondeu os contatos do blog para comentar o assunto.

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