A notícia de que o Google está cortando seu relacionamento Android com a Huawei, em resposta a uma proibição do governo dos EUA ao gigante chinês, não foi uma grande surpresa para a Huawei. Um novo relatório da Bloomberg, apresentado nesta terça-feira, 21, evidencia de que a Huawei já estava se preparando para uma eventual reação norte-americana.
O texto sugere que o App Gallery da Huawei, que está presente nos dispositivos Huawei e Honor Android há algum tempo, é, na verdade, um esforço sério, embora um tanto clandestino, para criar uma alternativa genuína à Play Store dominante do Google.
De acordo com a Bloomberg, a Huawei abriu espaço para os desenvolvedores de aplicativos em 2018 com o argumento de ajudá-los a fazer incursões na China, o maior mercado de smartphones do mundo, se eles construíssem software para sua App Gallery.
Como todos os outros fornecedores de telefones Android, a Huawei está consciente de quão dependente ela é dos aplicativos e da plataforma de aplicativos do Google, embora, ao contrário da maioria dos outros, essa empresa também esteja sujeita à hostilidade do governo dos EUA.
Parece, no entanto, que os planos alternativos de loja de aplicativos da Huawei dependiam apenas do acesso ao Google como parceiro de negócios. Nem todos os fabricantes e fornecedores de software dos EUA. Proibida de trabalhar com qualquer empresa dos EUA – mesmo com um adiamento subseqüente e parcial de 90 dias do governo dos EUA, a Huawei não pode se envolver em novos negócios com empresas dos EUA – e isso significa que não há Facebook, Twitter, Pinterest ou um monte de outros parceiros na loja de aplicativos para dispositivos móveis.
