Uma das maiores geradoras de energia elétrica do país e dona de um parque formado por 4,2 mil PCs e 160 servidores, a Light Energia, pertencente ao grupo de mesmo nome, que possui cinco usinas hidrelétricas, conviveu até pouco tempo atrás com a falta de documentação de sua infra-estrutura de TI, o que resultava na ausência de controle das operações e grandes desperdícios, tanto financeiros quanto de equipamentos.
Ciente disso, a empresa decidiu realizar um levantamento completo do parque tecnológico para tornar mais ágil todo o processo de gerenciamento de TI e ainda reduzir gastos com licenças de software que estavam instalados nas máquinas, mas que efetivamente não eram utilizados. Para ajudar nessa tarefa saiu em busca de um sistema de inventário e acabou optando por uma ferramenta da Altiris. Hoje, com o sistema já em operação, a Light já colhe os frutos dessa decisão.
De acordo com o coordenador de segurança da informação da companhia, Alexandre Mandina, após a adoção da ferramenta ela reduziu gastos com licenças de softwares e alcançou excelente nível de segurança com relação ao uso e instalação de aplicativos não autorizados. ?Conseguimos fazer um levantamento preciso do número de licenças de software adquiridas, quantas licenças foram efetivamente instaladas, e, finalmente, que programas eram rotineiramente usadas pelos funcionários.?
O cenário antes da adoção das soluções de gerenciamento, segundo ele, era complexo. ?A gestão do inventário era desafiadora, não havia gestão de incidentes e alguns softwares eram subutilizados?, conta Mandina. A Light também não tinha informações concretas sobre seus ativos de hardware e software. Por exemplo, não havia controle efetivo das licenças de softwares, ou seja, não se sabia, ao certo, onde eles estavam instalados e quais eram as versões em uso. ?Lembro que havia desktops ainda com processadores Pentium 1 e sistemas Windows 95.?
A companhia adquiriu as soluções Asset Management Suite e Patch Management Solution da Altiris, para gestão de ativos e de patches, respectivamente. ?As ferramentas são simples de usar, oferecem relatórios funcionais e customizáveis e são fáceis para um técnico operar,? avalia Mandina, ao dizer que todo o processo de inventário de ativos da Light, após o início do uso da solução Asset Management, foi informatizado e automatizado.
O executivo recorda que manualmente, era impossível coletar tantas informações técnicas e manter o inventário atualizado em tempo real. ?Agora, conseguimos saber quais são os principais problemas de determinadas máquinas, temos o total atualizado dos equipamentos e ainda sabemos o que há em cada um deles?, diz Mandina.
Como resultado, ele diz que a Light reduziu a zero as taxas de mudanças não autorizadas de configuração de hardware e software e gastos desnecessários com compra de novas licenças de software. ?A relação custo/benefício é bem positiva. Já houve melhoria de controle de inventário que nos leva a comprar apenas o que realmente precisamos?, diz Mandiva. Segundo ele, o ambiente de segurança corporativa da área de TI da Light foi um dos que mais se beneficiou com a tecnologia Altiris. ?Hoje temos um mapeamento de máquinas usando indevidamente softwares não homologados. Com essas informações em mãos, a área de segurança pode promover ações pró-ativas para regularizar o ambiente.?
Mandina relata que foram descobertas versões demo e trial, que não são permitidas pela companhia, de vários aplicativos como o compactador de arquivos, Win Zip, por exemplo. ?A solução detecta o que não foi homologado internamente e nos auxilia a fazer um policiamento mais criterioso para evitar ameaças à rede e instalações indevidas?, finaliza o coordenador de segurança da informação da Light.