O dogma que os bancos nunca vão usar cloud computing é uma falácia. Segundo Ricardo Guerra, diretor-executivo de Tecnologia do Itaú Unibanco, a instituição vai, a partir do segundo semestre, disponibilizar suas aplicações internas para os funcionários na nuvem.
No ano que vem, novas aplicações e serviços poderão chegar aos clientes numa plataforma híbrida. "Mas ir para a nuvem pública ainda é uma incógnita. Mas, aplicações que não requeiram tanto sigilo poderão ir", diz Guerra.
Para ele, cloud faz sentido para uso em nuvem privada, pois distribui e consegue mais aderências das aplicações, facilita o desenvolvimento, reduz custo e traz mais produtividade. "Talvez uma aplicação de débito e crédito processada no mainframe não traga valor para o negócio e será mantida dessa forma. As aplicações que trazem valor poderão ir para a nuvem", diz o executivo.