O Escritório de Proteção de Dados da Noruega determinou que, por estar atuando de maneira ilegal, o Google Analytics deve ser adaptado para corresponder a uma diretriz da União Europeia para continuar suas operações. Mesmo não sendo parte do bloco político-econômico, a Noruega segue alguns pontos legislativos do acordo.
Nesse caso, a ferramenta do Google de métricas de dados de navegação em sites utiliza o IP dos usuários, considerados dados pessoais segundo as regras da União Europeia e, por isso, não podem ser armazenados com propósito de uso empresarial. O objetivo do órgão, ao lançar mão da determinação, foi limitar essa coleta de dados por mecanismos de buscas – método do Google de entregar anúncios direcionados.
Para evitar a proibição, o Google deve esclarecer seus termos de serviço e não compartilhar os dados do Analytics com outras ferramentas de publicidade. Em segundo lugar, deve tornar anônimos os dados de IP armazenados.
Em nota enviada ao Techcrunch, o Google ratifica que cumpre completamente as regras das leis norueguesas e europeias. “O Google Analytics é desenhado para manter as informações em segurança. Webmasters usuários do Google Analytics estão em controle completo de quais dados são enviados ao serviço e o como os usuários do Google podem utilizar as informações recebidas em seu site. Propusemos reuniões com o Escritório de Proteção de Dados da Noruega diversas vezes para responder quaisquer questões sobre o Google Analytics e mantemos nosso interesse nisso”, diz o comunicado.
