A SONDA divulgou os resultados financeiros dos primeiros seis meses de 2020, atingindo uma receita consolidada de US$ 469,1 milhões, equivalente a 385,220 milhões de pesos chilenos (moeda de reporte da companhia), com EBITDA de US$ 45,7 milhões (CLP $ 37.502 milhões) e lucro líquido de US$ 2,6 milhões (CLP $ 2,126 milhões).
Em moeda de referência, as receitas diminuíram 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, afetadas pelos efeitos da pandemia da Covid-19, no segundo trimestre de 2020. O EBITDA registrou uma queda de 14,4% em relação ao primeiro semestre de 2019, explicado principalmente pelo menor nível de atividade comercial resultante da pandemia e da venda da subsidiária Transacciones Electrónicas Dos, em setembro de 2019.
No Brasil, o desempenho da operação no segundo trimestre foi o destaque positivo, atingindo um crescimento de 26,9% no EBITDA em relação ao mesmo período do ano anterior. Destacam-se também as melhorias operacionais registradas no País, no segundo trimestre, que impulsionaram um aumento de 240 pontos base (pb) na margem EBITDA em relação a 2019, atingindo 13,5% no período.
"Reagimos à pandemia de maneira ágil e consciente. Investimos em melhorias operacionais e no desenvolvimento de soluções com as tecnologias que o mercado necessita agora. O trabalho que fizemos já se reflete nos números e nos deixa mais preparados para a retomada da economia, no pós-pandemia", comenta Affonso Nina, CEO do Grupo SONDA Brasil.
Houve melhorias nas margens EBITDA em todas as regiões, com o Chile registrando uma margem de 14,3% (+120 pb), Brasil 13,2% (+530 pb), México 5,9% (+ 60 pb) e Outros Países da América Latina (OPLA) com 13,8% (+90 pb).
O lucro líquido do período atingiu US$ 2,6 milhões (CLP $ 2,126 milhões), o que representa uma redução de 82,4% em relação a 2019. O lucro do ano foi afetado por uma despesa extraordinária de US$ 14,8 milhões, (CLP $ 12,138 milhões) em Outras Despesas por Função.
Em termos comerciais, a geração de negócios (vendas) atingiu US$ 433,7 milhões, o que representa uma redução de 30,2% em relação ao ano anterior. Desse total, 78% corresponderam a novos contratos, enquanto os 22% restantes foram renovações.
Regionalmente, o Chile representou 47,2% da geração de negócios, Brasil 33,1%, México 4,5% e OPLA 15,1%. As oportunidades para novos negócios (pipeline) atingiram um nível histórico com US$ 5,926 bilhões, o que representa um aumento de 58,5% em relação aos números relatados no final de 2019. Destaca-se o crescimento de 103,1% de novas oportunidades de negócios no Chile, 86,1% no Brasil e 9,6% em OPLA.