Digibrás vence licitação para fornecer kits para telecentros

A fabricante de PCs e periféricos Digibrás, empresa do grupo CCE, foi a vencedora do pregão eletrônico realizado nesta quarta-feira, 21, pelo Ministério das Comunicações, para a compra de equipamentos para a implantação de 15 mil telecentros. O critério do leilão foi o de "menor preço global". O pregão foi divido em três lotes: equipamntos de informática, equipamentos de escritório e projetores multimída.
Segundo informações divulgadas no Comprasnet, portal de compras do governo federal, a oferta da Digibrás foi de R$ 191,4 milhões, que ganhou a disputa pelo lote 2, o de equipamentos de informática.
O contrato prevê a compra, pelo governo, de 150 mil estações de trabalho (desktops e monitores), 165 mil estabilizadores, 15 mil impressoras laser, 15 mil roteadores de internet sem fio e 15 mil câmeras para monitoramento. A segunda colocada doi a Positivo Informática.
Segundo o Ministério das Comunicações, houve redução nos custos dos equipamentos de informática em até 41% do valor de mercado.
O Ministério das Comunicações terá 15 dias para analisar e validar os protótipos e o documentos das empresas que apresentaram as melhores propostas. Se tudo estiver dentro dos padrões exigidos no edital, a vitória de Digibras será homologada.
A partir da validação, o pregão ingressa numa outra fase, quando o pregoeiro entrará em contato com as empresas aprovadas para uma negociação de melhores preços, o que pode reduzir ainda mais o valor dos produtos.
A próxima fase será a contratação e distribuição dos serviços. O pregão eletrônico tem registro de preço e validade de 12 meses.
A compra dos equipamentos para a montagem dos 15 mil telecentros faz parte do programa de inclusão digital do governo federal e prevê a instalação, até o fim de 2010, de 21 mil telecentros comunitários, com 231 mil computadores com acesso gratuito à internet.
A Digibrás recentemente venceu o pregão do programa Um Computador por Aluno (UCA), que prevê a aquisição de 150 mil netbooks que serão distribuídos aos alunos das escolas públicas do país. A vitória da empresa ocorreu após a Comsat ter sido desclassificada pelo fato de seus netbooks não terem passado nos testes de aderência.