Em meio a um processo de reestruturação das operações, a Xerox conseguiu quase dobrar o lucro no terceiro trimestre e aumentá-lo 41% nos primeiros nove meses do ano. Para manter a rentabilidade, no entanto, a companhia anunciou que deve gastar US$ 120 milhões a mais do que o planejado na reorganização, em razão principalmente do corte de empregados, que deve chegar a 2,5 mil em um ano, ou 2% de todo o seu quadro de funcionários.
No período que vai de janeiro a setembro, a Xerox obteve lucro líquido de US$ 458 milhões, ante US$ 325 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A receita dos primeiros nove meses do ano foi de US$ 15,6 bilhões, 43% maior que os US$ 10,9 bilhões obtidos no ano passado.
A operação mais representativa no faturamento total da companhia durante o período foi a de serviços, alugueis e terceirização, cuja receita foi de US$ 9,99 bilhões, ou 56% do total. O segundo negócio mais representativo foi o de vendas de equipamentos, que teve faturamento de US$ 5,1 bilhões, 32% do total.
No terceiro trimestre, a Xerox registrou lucro líquido de US$ 256 milhões, cifra 98% acima dos US$ 156 milhões apurados no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita cresceu 48%, de US$ 3,6 bilhões para US$ 5,5 bilhões.
As operações de vendas, alugueis e terceirização cresceram 84%, de US$ 1,9 bilhão, entre julho e setembro do ano passado, para US$ 3,5 bilhões neste ano. O segmento representou 57% do faturamento total da companhia.
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