Após ter praticamente dobrado de tamanho no país nos últimos três anos, a meta da Avaya Brasil, que representa pouco mais de 45% do faturamento da companhia na América Latina e cerca de 2,5% da receita global, é repetir a dose e duplicar o faturamento no Brasil até o fim do ano fiscal de 2013.
O presidente para as Américas Internacionais da Avaya, John Dilullo, revela que a companhia tem um plano agressivo de crescimento na região da América Latina e Caribe (CALA, na sigla em inglês). "A operação de CALA avançará duas a três vezes mais rápido do que a global. No Brasil, teremos uma expansão ainda mais acelerada", calcula ele, sem revelar números.
Entre os fatores citados por Dilullo como possíveis impulsionadores do resultado da Avaya no Brasil estão a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Na avaliação do executivo, os dois eventos vão exigir um forte investimento em infraestrutura, principalmente no que se refere a telecomunicações, o que "será uma grande oportunidade para os negócios da companhia no país".
Um dos motivos que levaram a Avaya Brasil a registrar uma expansão acelerada, segundo Cleber Morais, presidente da subsidiária, foi a mudança do modelo comercial predominantemente de vendas diretas para o de vendas via canais. A participação das revendas no faturamento da empresa no país, que no passado recente representava 40%, saltou para 67% no ano fiscal de 2010, encerrado em setembro.
"Foi uma transformação dentro da empresa que gerou, e continuará gerando, resultados positivos. Aumentamos a capilaridade e o volume de vendas com o canais. Nunca vendemos tanto e para tantas regiões diferentes no Brasil", diz Morais, ao adiantar que os setores financeiros, de hotéis e saúde serão os principais mercados da Avaya Brasil nos próximos três anos. A venda de software e serviços, que hoje representa mais de 50% da operação local, continuará sendo a principal área de crescimento da empresa.
*O jornalista viajou a Las Vegas a convite da empresa.
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