Como já dissemos em outras oportunidades, a Inteligência Artificial já é uma realidade e ganha cada vez mais espaço em diferentes aspectos de nossas vidas. Essa máxima chega, obviamente, ao mercado de trabalho e impacta as relações, resultados, criação de soluções e produtos e, claro, impulsiona os negócios.
Para se ter uma ideia do alcance do potencial da Inteligência Artificial, de acordo com um levantamento da Statista, plataforma alemã especializada em coleta e visualização de dados, o mercado global de IA deve alcançar o valor de US$1 trilhão até 2028, impulsionado pela necessidade de digitalização e soluções inteligentes.
O mesmo levantamento indica que uma das categorias da IA que mais têm chamado a atenção é a chamada IA Generativa e que deve ultrapassar os US$50 bilhões até 2029. Essa categoria consiste, em linhas gerais, na capacidade de criação de conteúdos novos e originais, como imagens, músicas e textos, impactando setores como artes e design.
Nesse sentido, os avanços da IA e IA Generativa têm gerado uma demanda por profissionais cada vez mais qualificados e, até mesmo, criando novos cargos. É o que indica um relatório realizado pelo World Economic Forum (WEF), que afirma que até 2025, 97 milhões de novos empregos serão gerados por meio da IA, como o caso de cientistas de dados, engenheiros de machine learning, analistas de dados, entre outros.
Sobre força de trabalho, a IA será responsável por cerca de 20% e 40% em toda a produtividade econômica até 2028, de acordo com uma projeção do Gartner, uma das maiores consultorias do mundo. Ainda de acordo com o estudo, as empresas que apostarem em transparência, confiança, segurança e governança na aplicação de soluções de IA nos próximos três anos, deverão ter uma otimização de 50% na conquista de seus objetivos.
Por fim, como tudo na vida, a IA e a IA Generativa têm também seus ônus. Por isso, diante do grande potencial que vemos até 2028, também é importante que gestores, líderes e CEOs apostem em treinamentos, atuação por meio de processos éticos e transparentes e, claro, atualizações constantes.
Agora me diga você, caro leitor, sua empresa está preparada para esse futuro?!
Victor Kubota, CPO da GOK.