A GVT anunciou na sexta-feira (18/11) a criação de uma diretoria regional no Rio de Janeiro, que ficará sediada no prédio do Teleporto, no centro da cidade. A abertura da regional faz parte do plano de expansão da operadora, especialmente no mercado de corporações de médio porte. "Nosso desafio é transformar o serviço de telefonia prestado para os cariocas em um serviço relevante com inovações antes só conhecidas na internet e na telefonia móvel", afirma o presidente da GVT, Amos Genish.
Segundo ele, a operação carioca é estratégica dentro do plano de negócios da companhia que prevê abrir capital em 2007 na bolsa de Nova Iorque.
Atualmente, há quase cem grandes e médias empresas funcionando com serviços da GVT no Rio e utilizando números de telefone a partir do prefixo 3526. O diretor regional para o Rio, Rogério Guerra, afirma a meta é tornar a capital carioca uma das regiões com maior taxa de crescimento em 2006. "Queremos quadruplicar nossa presença na cidade usando diferenciais como atendimento personalizado, transparência nas contas, preço justo e alto nível de inovação", revela.
Hoje, a operadora conta com uma equipe própria de 20 pessoas e movimenta uma cadeia de valor com 40 parceiros que atuam como indicadores de negócios. Além disso, a companhia está colocando no mercado o serviço que ela classifica como telefonia fixa de terceira geração, o Vox 3G, família de soluções que substitui os serviços de telefonia, sistemas informatizados e equipamentos como PABX.
Conforme explica Guerra, a central telefônica do cliente passa a ter, de forma integrada e sem a necessidade de contratar vários fornecedores, facilidades como URAs (unidades de resposta audível), DAC (distribuidor automático de chamadas), DDR (discagem direta a ramal), unified message (acesso multimídia a mensagens de voz).
Ao contratar o Vox 3G, ligações para 146 cidades ficam 60% mais baratas, com tarifas próximas às de chamada local, garante o diretor. Além disso, a convergência entre telefonia e internet permite ao usuário total controle da utilização das linhas telefônicas e ramais com plena autonomia para fazer mudanças físicas antes possíveis somente com apoio de técnicos especializados. Tudo é feito a partir da tela de computador do administrador.
Com a promessa de trazer o futuro para a realidade atual, a contratação do Vox 3G não exige que a empresa tenha qualificação técnica avançada para operacionalizar a solução. Basta ter aparelhos de telefone comuns e instalação elétrica compatível. A solução pode ser integrada à atual estrutura de telefonia da empresa, seja analógica, digital ou híbrida. A contratação envolve uma assinatura mensal com desconto variável de acordo com o volume mensal de ligações. A empresa paga somente pelas chamadas realizadas, sem contratar franquias pré-determinadas ou firmar compromisso com custos fixos.
"A possibilidade de aumentar a capilaridade da área de vendas das empresas, integrar cadeias de distribuição, otimizar serviços de call center e facilitar a administração de condomínios está atraindo empresários que vêem no Vox 3G uma ferramenta para ampliar o escopo de seus negócios", explica Guerra.