Comportamento de consumo: 6 dicas estratégicas para as marcas se aproximarem dos consumidores

0

Conhecer, de fato, o consumidor não é tarefa simples. Cada vez mais desafiador e competitivo, o consumo pede compreensão profunda sobre os contextos sociais, familiares e culturais, além dos desejos e das demandas. 

O estudo de comportamento deve extrapolar os aspectos racionais e literais para que possamos nos conectar com cada uma das pessoas que investigamos. Precisamos abrir o coração e a cabeça. Nem só um, nem só outro. Afinal, estudar comportamento de consumo é muito mais sobre pessoas do que sobre marcas. 

Por isso, listo aqui seis dicas extremamente valiosas: 

1 – Os consumidores são antes de tudo seres humanos 

Por trás de cada consumidor, existe um ser humano que vivencia determinados contextos familiares, sociais e culturais. Uma pessoa que tem várias histórias, dores, lutas diárias e vários traumas. Existe um ser humano que sente, emociona-se e representa inúmeros universos. Antes de enxergá-los como consumidores, precisamos enxergá-los como pessoas. 

2 – Sem curiosidade não há proximidade 

Só conseguimos nos aproximar de alguém se pudermos nos conectar de forma curiosa e não julgadora. Ouvir, olhar e perceber com curiosidade o ser humano e tudo que o envolve. Abrir espaço em vez de fechar. 

3 – As pessoas se contradizem e isso é normal 

Os "consumidores" são seres humanos assim como nós. Tendo isso em vista, é importante lembrar que contradições fazem parte da nossa estrutura psíquica e emocional. As contradições são inerentes a nós, por isso há um processo de análise para cada estudo. Não podemos levar tudo ao pé da letra. As contradições são importantes e revelam muito sobre comportamento. 

4 – Hipóteses são apenas hipóteses 

As hipóteses a respeito do tema ou do público ajudam a direcionar o olhar da investigação para alguns caminhos. Mas ainda assim são apenas hipóteses. Se for o caso, é importante "quebrá-las" ao longo do campo. Hipótese não dita comportamento, apenas aguça o olhar. 

5 – A linguagem falada não dá conta de tudo: o subjetivo é valioso 

Nem sempre conseguimos expressar tudo o que sentimos por meio da fala. Gestos, expressões e olhares, por exemplo, também dizem muito sobre o que estamos sentindo. Por isso, é importante que, durante o processo de pesquisa, possamos enxergar além do que simplesmente ouvimos ou vemos. O subjetivo é poderoso. 

6 – Só é possível compreender e se conectar com pessoas se pudermos nos despir dos julgamentos e padrões individuais 

Cada um de nós carrega bagagens complexas e que muitas vezes envolvem estruturas rígidas. No entanto, para que nos conectemos com o outro, é importante suavizá-las e, então, abrir espaço para que o outro se aproxime (e vice-versa). Sem espaço, não há conexão possível. 

Julia Ades, fundadora e head de pesquisa e conteúdo da Apoema. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.