É preciso falar sobre a presença das mulheres no mercado de TI

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Quando as áreas de RH das companhias decidem estabelecer um plano de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) não há dúvidas que há diversos desafios que precisam ser enfrentados para criar um real ambiente seguro para todos os colaboradores. Alguns setores têm desafios específicos devido às características de cada modalidade econômica. E quando falamos no segmento de TI (Tecnologia da Informação) um dos principais desafios é aumentar a presença feminina, principalmente em cargos de liderança.

Números da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE mostra que as mulheres representam apenas 20% dos profissionais que atuam na área de TI. E um dos principais questionamentos feitos por aqueles que estão dedicados em desenvolver ações que garantam uma maior inclusão das mulheres é exatamente qual o caminho deve ser seguido. 

A partir disto, estipular metas é fundamental. Na prática é ter um olhar mais criterioso em processos seletivos para que as mulheres ocupem mais cadeiras na empresa e, se possível, em cargos de liderança. Com elas em posições estratégicas haverá uma maior chance de aumento gradativo de mulheres em mais funções na empresa.

Falando na prática, começamos em nossa companhia um programa de D&I (Diversidade&Inclusão) no qual as mulheres que já estão em posições estratégicas poderão expor às demais como alcançaram seus objetivos. Demos início a rodas de conversas virtuais, já que somos uma empresa global, colocando executivas de sucesso no Brasil e em outros países de nossa operação com aquelas que estão galgando novos espaços e acreditam no nosso plano de carreira. Nestas conferências digitais, elas trocam experiência, entendem os desafios enfrentados pelas colegas, conhecem as angústias e tiram dúvidas que ajudarão na caminhada.

Mais que isso, o olhar criterioso ajuda também a estimular mulheres que ainda estão em etapas de formação, graduação e qualificação a procurar por cursos e outras plataformas voltadas ao mercado de TI. Para que o futuro apresente cenários melhores às mulheres, os passos dados agora precisam ser firmes, sem tirar os olhos dos reais objetivos e o planejamento não pode ficar apenas no papel.

Viviane Sala, head de RH da Birlasoft.

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