O presidente Michel Temer designou nesta terça, 20, os membros do Conselho Superior de Cinema (CSC) para o novo mandato de dois anos.
Algumas mudanças na composição do órgão refletem os embates que se darão no debate da regulamentação dos serviços de vídeo, em especial o VOD e o OTT.
O representante das empresas de telecomunicações, Eduardo Levy, presidente executivo do Sinditelebrasil, assume pela primeira vez como titular (era suplente de José Francisco de Araújo Lima, da Globo, que agora passa à suplência). E também pela primeira vez uma plataforma de VOD tem assento no órgão, na figura de Paula Pinha, diretora de assuntos regulatórios da Netflix (como suplente).
No final de 2015 passado o Conselho Superior de Cinema chegou a encaminhar uma discussão sobre o mercado de VOD no Brasil aprovando uma "visão" sobre o tema, mas as discussões ficaram congeladas ao longo de 2016.
Veja como ficou a composição:
I- Especialistas em atividades cinematográficas e audiovisuais, representantes de diversos setores da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional:
– Daniel Pimentel Slaviero (titular) e Hiran Silveira (suplente);
– Carolina Paiva Vasconcellos (titular) e André Klotzel (suplente);
– Mauro Alves Garcia (titular) e Alexandre Machado de Sá (suplente);
– Adhemar de Oliveira (titular) e Luiz Alberto Rodrigues (suplente);
– Márcio Alcaro Fraccaroli (titular) e Paula Caldara Karol Pinha (suplente);
– Eduardo Levy Cardoso Moreira (titular) e José Francisco de Araújo Lima Neto (suplente)
II- Representantes da sociedade civil:
– Carlos José Fontes Diegues (titular) e Jorge Humberto de Freitas Peregrino (suplente);
– Bruno Villela Barreto Borges (titular) e Renata Maria de Almeida Magalhães (suplente);
– João Daniel Sequeira Tikhomiroff (titular) e Rodrigo Guimarães Saturnino Braga (suplente).