A Copa do Mundo no Qatar completou 92 anos e trouxe nesta edição inovações como a bola Al Rihla, com sensor de movimento, tecnologia de impedimento semiautomática, que conta com uso de IA para decisões mais rápidas dos árbitros; Bonocle e Feelix Palm, que usam de Bluetooth e impulsos elétricos para mensagens em braile, além de outras ferramentas, que fizeram deste evento o mais inovador entre outras Copas.
Podemos afirmar que este torneio tem se tornado um espetáculo cada vez mais competitivo e essas tecnologias mostram que as experiências vão atingir níveis cada vez mais altos para as próximas edições. Ou seja, o que vimos este ano é apenas uma amostra do que vem por aí. Apostando neste cenário, a Globant, empresa nativa digital focada em reinventar negócios por meio de soluções tecnológicas inovadoras, lança seu Tech Trends World Cup Edition sobre as experiências de fãs.
Uma das tendências apontadas que promete reinventar o mundo dos esportes são os estádios inteligentes. Nestes locais, os torcedores terão acesso a eventos físicos e participarão de arenas interativas, configurando uma experiência inovadora e um senso de comunidade para os torcedores. A tendência será uma combinação de realidade aumentada, assentos interativos, sustentabilidade e reconhecimento de imagem, entre outras tecnologias que ampliarão a experiência física dos esportes, além de fornecer uma nova maneira de acessar o evento.
Outra tendência do universo dos esportes é o uso de Blockchain e NFTs, que estão criando maneiras para os fãs tokenizarem suas experiências enquanto acessam oportunidades exclusivas de engajamento com seus jogadores e times favoritos. "Novos mecanismos de financiamento e fluxos de receita significam que as equipes podem criar oportunidades para os fãs comprarem modelos de engajamento e experiências inovadoras que não estariam disponíveis sem a existência de Blockchain e NFTs", explica Alan Verbner, diretor de tecnologia da Atix Labs da Globant.
Já a gamificação será a ponte para promover a competição amigável e a curiosidade, além de motivar os fãs a agir e fornecer novas maneiras de compartilhar a paixão pelos esportes. Interações e mecanismos semelhantes a jogos moldarão todas as experiências-chave no consumo de esportes, desde aplicativos de times esportivos, desafios de previsão de pontuação, tabelas de classificação de fãs, pesquisas em tempo real, apostas esportivas até a combinação de atividade física e jogabilidade. Organizações e ligas esportivas já estão implementando esquemas de rastreamento de progresso e recompensa para vivenciar o esporte de uma nova maneira. O entretenimento esportivo está revelando novos níveis de interação, prazer e engajamento, aprimorando a experiência do consumo de esportes.
Em relação aos dados e a IA, esses continuarão a revolucionar a experiência dos fãs de esportes, o desempenho do atleta e as ferramentas em tempo real para os treinadores. As organizações ficarão mais ágeis, usando dados como entrada para decisões de negócios. Além disso, darão a todas as partes mais ferramentas para melhorar o jogo, aumentando o acesso, a comunidade de torcedores e a competitividade dos jogadores em campo e na mesa de negociações, ao mesmo tempo em que criam fluxos de receita.
Uma coisa é certa: as marcas vão precisar lutar pela atenção dos fãs, já que a descentralização do conteúdo está levando organizações esportivas e emissoras a essa batalha. "As marcas precisam aproveitar experiências automatizadas e criadores de conteúdo para ser uma extensão de sua rede e fornecer conteúdo em diferentes formatos e em muitos pontos de contato, desde as mídias tradicionais até as plataformas de streaming, como a Twitch" exemplifica Luciano Escudero, vice-presidente de Media Streaming da Globant.