De acordo com a Gartner, a Inteligência Artificial autônoma, ou Agentic AI, é a grande tendência de 2025. Esse novo modelo de IA toma decisões sem depender da interação humana. Estima-se que, até 2028, 33% das aplicações corporativas estarão integradas a essa tecnologia. No entanto, uma pesquisa conduzida pela Stibo Systems com 500 líderes empresariais nos Estados Unidos revela que a maioria das empresas ainda não conseguiu integrar a IA aos processos atuais, o que indica falta de maturidade para utilizar sua versão autônoma. Segundo o levantamento:
- 32% dos líderes admitem que suas organizações adotaram a IA de forma precipitada.
- 61% acreditam que a adoção da IA superou o desenvolvimento de diretrizes éticas.
- 86% afirmam necessitar de mais treinamento para utilizar a IA de maneira responsável.
- 79% das organizações ainda não possuem políticas para mitigar preconceitos relacionados à IA.
Esses números evidenciam a lacuna entre o potencial da tecnologia e os desafios éticos e de segurança que ela apresenta. Para maximizar os benefícios da IA, a Stibo Systems propõe três ações prioritárias:
- Implementar políticas e frameworks sólidos de ética e governança de IA.
- Capacitar lideranças e equipes em letramento digital e ética aplicada à IA.
- Atualizar práticas de segurança e qualidade de dados para acompanhar a evolução tecnológica.
"Dados desatualizados, desorganizados ou incompletos comprometem toda a infraestrutura de IA. Por isso, uma governança eficaz de dados é imprescindível. Com a migração acelerada para soluções SaaS (Software como Serviço), é fundamental que as empresas garantam bases sólidas para a IA. Para extrair o máximo valor dessa tecnologia, é necessário estabelecer uma estratégia robusta de dados que facilite a captura, o tratamento e a análise em tempo real" lembra Gustavo Amorim, CMO da Stibo Systems.