A determinação da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, para que a Microsoft passasse a vender o seu navegador de internet separado do Windows e que possibilitasse ao usuário do seu sistema operacional baixar browsers concorrentes parece estar impulsionando a participação de mercado desses navegadores.
A medida, posta em prática em 1º de março passado, se por um lado afetou, ainda que levemente, a participação do Internet Explorer e do Firefox, da Mozilla, por outro lado ampliou o uso do Chrome, do Google, do Opera, da Opera Software, e do Safari, da Apple.
Segundo estudo da empresa de pesquisas de audiência na internet StatCounter, o browser da Microsoft registrou 45,5% de participação de mercado em fevereiro e de 45,4% neste mês. O software da Fundação Mozilla registrou queda um pouco mais acentuada, de 38,99% dos usuários para 38,23%.
Entre os que tiveram crescimento no market share por conta da medida imposta pelos órgãos reguladores europeus, o Chrome, do Google, foi o que obteve aumento mais expressivo. O software saiu de 6,52% em fevereiro para 7,18% neste mês. O Opera e o Safari também tiveram crescimento. O primeiro saiu de 4,33% registrados no mês passado para 4,41% neste mês, enquanto o navegador da Apple subiu de 3,67% para 3,76%.
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