Os ciberativistas foram responsáveis por mais da metade (58%) da quantidade de informações roubadas, revela pesquisa realizada pela operadora norte-americana Verizon, divulgada nesta quinta-feira, 22. Ela observa que, embora cerca de 80% dos ataques online tenham fins criminosos, os ativistas da internet miram organizações sob investigação e grandes agências governamentais com o intuito de denunciar práticas de corrupção, questionar problemas éticos, relações espúrias, entre outras.
Tanto que, segundo o levantamento da Verizom, os ativistas foram responsáveis por 22% das brechas de segurança em grandes empresas em todo o mundo. Ainda de acordo com o estudo, 95% do total de informações desviadas referem-se a dados pessoais, como datas de nascimento, telefones, números de cartões de crédito e afins.
No total, foram 855 invasões em 174 milhões de registros roubados, o que representa a segunda maior perda de dados que a equipe da Verizon acompanhou desde o início do levantamento, em 2004. Aproximadamente 70% continha malware e apenas 7% utilizaram tática social, como a interação com o usuário em ferramentas ou programas de bate-papo. Mais de 80% incluiu técnicas hackers, ou seja, mecanismos com códigos e linguagem de programação.