A GVT divulgou nesta quinta-feira, 22, o resultado referente ao primeiro trimestre do ano, período no qual obteve receita líquida de R$ 513,4 milhões, cifra 36,5% maior que o mesmo período do ano passado. O crescimento da receita líquida no trimestre deve-se, principalmente, ao aumento de 65,9% na receita de banda larga e ao aumento de 31,6% na receita de serviços de voz, informa a GVT.
O lucro líquido atingiu R$ 32,4 milhões no primeiro trimestre, comparado a R$ 26,0 milhões no mesmo período do ano passado, uma variação de 24,7%. O EBITDA cresceu 46,8% no período – para 207, 1 milhões – e a margem EBITDA cresceu 2,8 p.p., atingindo 40,3%.
Dados operacionais
A companhia registrou um crescimento de 59,9% nas linhas em serviço, indo para 301.403 linhas. Desse total, 132.392 linhas foram voz, 78.465 foram ADSL, 88.548 foram dados corporativos, 8.205 foram VoIP e houve uma redução de 6.207 linhas de ISP (Provedor de Serviços de Internet).
Com isso, a GVT fechou o primeiro trimestre com 1,574 milhão de linhas de voz, 747 mil acessos banda larga com ADSL, 608 mil linhas de dados em clientes corporativos e 166 mil usuários de VoIP.
Cerca de 45% dos clientes de banda larga da GVT têm acesso superior a 10 Mb, 26% têm entre 1 Mbps e 10 Mbps e apenas 2% têm 1 Mbps. Não há usuários com velocidade inferior a isso. Cerca de 72% das vendas são com velocidades superiores a 10 Mbps. A taxa de ocupação da rede da GVT é de 54%, e arede tem 33 mil km, sendo sendo 6,4 mil km em fibra e 27,6 mil km em cobre.
Está previsto para o dia 27 de abril o leilão para aquisição da totalidade do capital da GVT por seu novo controlador, o grupos francês Vivendi. A aquisição fecha o capital da GVT e suas ações não serão mais negociadas em Bolsa.
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