A HP fechou o segundo trimestre do ano fiscal de 2014, encerrado em 30 de abril, com lucro líquido de US$ 1,27 bilhão, o que representa um crescimento de 18% na comparação com o ganho de US$ 1,07 bilhão registrado no mesmo período um ano antes. A receita, por outro lado, registrou ligeira queda de 1%, totalizando US$ 27,3 bilhões ante US$ 27,6 bilhões obtidos em igual trimestre do exercício fiscal passado.
O grupo de sistemas pessoais foi responsável pela maior fatia da receita, somando US$ 8,1 bilhões, cifra 7% maior que a registrada no segundo trimestre do ano fiscal passado. A receita do grupo de enterprise caiu 2% e contabilizou US$ 6,6 bilhões, enquanto o grupo de impressão faturou US$ 5,8 bilhões, cifra 4% menor na mesma base de comparação.
A unidade de serviços corporativos somou receita de US$ 5,7 bilhões, 7% inferior, e a de software permaneceu estável, contabilizando US$ 971 milhões. Por fim, serviços financeiros totalizou US$ 867 milhões em receita, recuo de 2%.
Apesar da alta no lucro, a queda nas vendas não agradou os investidores. As ações da companhia no after-hours trading desta quinta-feira, 22, negociação após o fechamento da Nasdaq, registravam queda de 4,37%, às 17h27 (horário de Brasília), cotadas a US$ 31,10. No pregão normal, as ações da HP fecharam em queda de 2,28%, negociadas em US$ 31,78.
A queda na receita também ofuscou o lucro maior e fez com que a recuperação da HP perdesse força no segundo trimestre fiscal. Como consequência, a empresa anunciou que vai cortar um adicional de 11 mil a 16 mil postos de trabalho em todo mundo, de um total de 34 mil empregos que ela havia declarado anteriormente que iria eliminar, como parte de um plano de reestruturação de vários anos. Os novos cortes representam um impacto adicional de 4% no quadro de pessoal da HP, de cerca de 317,5 mil funcionários.